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| Foto: Reprodução |
O Governo Federal, através do
Ministério das Cidades, está dando início ao novo Minha Casa Minha Vida e o
Ceará é um dos estados contemplados já na primeira fase. O governador Elmano de
Freitas participou, nesta quarta-feira (22), em Brasília, da solenidade de
anúncio das propostas selecionadas para o programa, acompanhado do presidente
da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do ministro das Cidades, Jader Filho;
ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; e o presidente da Caixa, Carlos
Vieira, e outras autoridades.
Durante a cerimônia, onde
representou os governadores brasileiros, Elmano de Freitas destacou a
importância do programa para aqueles que estão em busca da casa própria.
“Hoje nós temos a sinalização
concreta do que é a volta de um Brasil solidário. Um Brasil que pulsa com as
maiores necessidades do nosso povo. Hoje eu tenho certeza que milhares de
famílias no Brasil vão ver o noticiário e sonhar, e voltar a ter esperança de
que terão uma casa digna para morar”, comentou o governador Elmano de Freitas.
Em todo o país foram
selecionadas 187,5 mil novas unidades habitacionais, espalhadas em 1.200
empreendimentos. Destas, foram destinadas 10.230 unidades para o Ceará. O
presidente Lula, relembrou quando adquiriu a primeira casa própria, e pontuou a
importância do programa para os chefes de família, principalmente os mais
pobres.
“Eu
que já morei em uma casa pequena, lembro da alegria que tive com a minha mulher
quando adquiri minha primeira casa. Porque ter uma casa é ter um ninho que é
seu, é saber que não tem que procurar um galho a cada primavera, é não ter que
correr a cada chuva. É você ter um lugar que é seu e esse é o sonho maior de
cada chefe de família deste país”, pontuou o presidente.
Novo
Minha Casa Minha Vida
O
novo Minha Casa Minha Vida, nesta primeira fase, está sendo direcionado à Faixa
1 (FAR), ou seja, famílias com renda de até 2 salários mínimos (ou R$ 2.640,00
em valores atuais). O chefe do Executivo Cearense enfatizou que, com mais de 10
mil unidades nesta primeira seleção, para além da casa própria, a oportunidade
também gera emprego no Estado, com a priorização da mão de obra local.
“Nós,
gestores, temos um desafio enorme de gerar emprego e renda para o nosso povo.
Temos a alegria de saber que, a partir dessa iniciativa, por nossos estados,
espalhados por vários municípios, teremos iniciativas, investimentos, gerando
habitação para quem precisa e gerando emprego e renda para o povo brasileiro,
para o povo cearense”, ressaltou Elmano.
As
propostas, recebidas pela Caixa em 2023 e selecionadas pelo Ministério das
Cidades, atenderam às novas regras estabelecidas após a retomada do programa.
Critérios como proximidade dos centros urbanos, melhorias nas especificações
dos imóveis, infraestrutura de qualidade, varanda, salas para biblioteca, entre
outros, foram considerados. Os projetos foram enviados pelos governos
estaduais, prefeituras e por construtoras.
O
ministro das Cidades, Jader Filho, que anunciou, na mesma cerimônia, o
acréscimo de bibliotecas nos residenciais, enfatizou a importância desse passo
dado. “Nessa nova etapa estabelecemos diretrizes que elevaram o patamar das
moradias, entre elas, a inclusão de salas para bibliotecas. É preciso que
nossas crianças reaprendam a ler. Parafraseando, não basta só entregar a casa,
é necessário investir em cultura e educação. É uma obrigação e um passo
essencial para o desenvolvimento social e pessoal para as comunidades que serão
atendidas”.
Para
este primeiro momento, o Governo do Ceará inscreveu projetos em Maracanaú e
Caucaia, com terrenos para dois empreendimentos em cada. Em Maracanaú, ambos os
empreendimentos com 248 apartamentos; já em Caucaia, um com 216 apartamentos e
outro com 144. Além desses, também inscreveu um terreno para um empreendimento
em Crateús, com 54 casas. Anteriormente, o governador já tinha adiantado que o
Ceará entregou, pelo menos, 24 projetos de residenciais populares para
aprovação.
De
acordo com o ministro das Cidades, outras seleções ocorrerão em 2024, 2025 e
2026. A meta da União é entregar 2 milhões de unidades até o fim de 2026.
Fonte: Gov.br

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