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Foto: Reprodução |
Inchaço, distensão abdominal e
mal-estar são fatores associados a doenças no intestino
É muito frequente associar um
hábito de evacuação diário a um intestino saudável. No entanto, não é só pela
frequência que a saúde intestinal é avaliada. Faz-se necessário, conforme
explica a nutricionista com especialização em gastroenterologia, Maíra Branco
Rodrigues*, “analisar também a consistência das fezes, se há ou não vontade de
evacuar”. “O excesso de gases e a dificuldade para eliminá-los pode contribuir
para a piora do intestino preso”, acrescenta.
Para regularizar o hábito
intestinal é necessária a ingestão de líquidos e fibras adequados, atividade
física regular, não ignorar sinais da vontade de evacuar, uma posição adequada
para o momento de defecar.
“Para a musculatura da região
pélvica estar relaxada e facilitar a evacuação, deve-se colocar um banquinho
sob os pés, o que vai simular a posição de cócoras. Outros fatores contribuem
para a saúde intestinal, para o equilíbrio da microbiota e, consequentemente,
para regularizar o hábito intestinal: sono de qualidade e manejo de estresse
estão entre esses outros fatores”, explica Maíra.
A nutricionista também faz um
alerta: “O câncer de intestino tem crescido em indivíduos mais jovens ao longo
dos últimos anos. As pesquisas apontam que os principais fatores que justificam
esse aumento estão relacionados ao estilo de vida e alimentação. O
aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e embutidos, associados à
redução do consumo de fibras e baixa ingestão de água, somados a sedentarismo,
tabagismo e alcoolismo, são as principais causas do crescimento dos cânceres
intestinais”.
Síndrome do Intestino
Irritável (SII)
Outro problema que pode
atingir a região gastrointestinal, a SII, é mais prevalente em mulheres e
pode atingir cerca de 11% da população mundial (sendo 21% só na
América do Sul), de acordo com Maíra. Tal síndrome é definida pela presença de
dor ou desconforto abdominal com alteração de hábito intestinal.
Ela é multifatorial, podendo
envolver alteração da microbiota, problemas no eixo cérebro-intestino e
propensão genética.
Fonte: Diário do Nordeste
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