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Foto: Reprodução |
Mais de cem trabalhos, a
maioria recriados especialmente para a mostra, narram a trajetória artística da
artista portenha, grande nome da arte latino-americana
Um inflável de 17 metros,
a Escultura de los deseos [Escultura dos desejos] (2022), tomou
o estacionamento da Pinacoteca de São Paulo (@pinacotecasp), para
anunciar que os trabalhos da artista argentina
Marta Minujín estão em solo paulistano. O museu apresenta Marta Minujín:
Ao Vivo, primeira mostra panorâmica no Brasil.
A exposição, que entra cartaz
neste sábado, 29.07, e fica aberta ao público até 28.01 do próximo ano, conta
com curadoria de Ana Maria Maia e ocupa as sete salas do primeiro andar
da Pinacoteca Luz,
tendo como fio condutor a contribuição da artista para uma vanguarda que pensa
a América Latina em termos micro e macropolíticos.
Marta Minujín se transformou
em um grande fenômeno ainda nos primeiros anos de carreira, na década de 1960.
Ao longo da carreira, a artista se tornou a embaixadora do movimento
pop na Argentina, o que envolveu interpretar essas vertentes
internacionais com referências portenhas.
Seus primeiros trabalhos com
os colchões retorcidos e pintados em tons vibrantes, ocupam os espaços do
museu. Peças como La chambre d´amour [O quarto do amor] (1963) e
obras como Eróticos en technicolor [Eróticos em technicolor] (1964)
ou Freaking on fluo [Pirando no fluorescente] (2010) fazem parte
da exposição.
A Galeria Blanda [Galeria Mole], instalação de 1973, composta com 200
colchões, foi recriada para a mostra da Pinacoteca. Formando um “cubo branco”,
a antigaleria convida as pessoas visitantes a descansar ou brincar.
Reconhecida internacionalmente
como a pioneira do happening e da arte participativa, Maria Minujín
produz incansavelmente até os dias de hoje, transitando entre diversas
linguagens, escalas, circuitos artísticos e sociais. Com seus óculos espelhados
e a personalidade extravagante, a artista-personagem figura em capítulos
importantes da história
da arte, passando pelo novo realismo, pela pop art, pelos conceitualismos,
pela arte pública e multimeios.
Estão expostas mais de
cem obras,
de 1963 até o presente, como o icônico El batacazo, criado no contexto do
Instituto Torcuato Di Tella em 1965, foi também recriada especialmente para a
Pinacoteca, 58 anos depois da apresentação no Instituto Di Tella de Buenos
Aires, em 1965. Além de trabalhos como Galeria Blanda [Galeria Mole]
(1973) e La caída de los mitos universales [A queda dos mitos
universais] (1978-), entre outros.
Um inflável de 17 metros,
a Escultura de los deseos [Escultura dos desejos] (2022), tomou
o estacionamento da Pinacoteca de São Paulo (@pinacotecasp), para
anunciar que os trabalhos da artista argentina
Marta Minujín estão em solo paulistano. O museu apresenta Marta Minujín:
Ao Vivo, primeira mostra panorâmica no Brasil.
A exposição, que entra cartaz
neste sábado, 29.07, e fica aberta ao público até 28.01 do próximo ano, conta
com curadoria de Ana Maria Maia e ocupa as sete salas do primeiro andar
da Pinacoteca Luz,
tendo como fio condutor a contribuição da artista para uma vanguarda que pensa
a América Latina em termos micro e macropolíticos.
Fonte: Volgue Cultura
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