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Foto: Reprodução |
Ministério da Fazenda quer
encerrar o ano com um déficit próximo a R$ 100 bi
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Governo quer fechar ano com
rombo abaixo de R$ 100 bilhões
No mesmo período do ano
passado, o governo registrou um superávit (ou seja, receitas maiores
que despesas) de R$ 54,2 bilhões. O governo quer fechar este ano com um
rombo abaixo de R$ 100 bilhões.
— No mesmo período do ano
passado houve ingresso de valores da privatização da Eletrobras e de dividendos
do BNDES, que criaram uma distorção. No acumulado do ano temos, do ponto de
vista da receita total, uma queda real. Além disso, um crescimento de 5% —
disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.
O governo Lula em imagens
O que causou rombo nas contas
públicas?
O resultado deste ano, até
agora, é decorrente de uma queda da receita do governo federal, ao mesmo
tempo em que as despesas subiram.
A receita total caiu R$
62,5 bilhões, já descontada a inflação, com queda na arrecadação com
concessões, dividendos de estatais e dos impostos IPI e CSLL. O IPI é o Imposto
sobre Produtos Industrializados e teve alíquotas reduzidas durante o governo
Jair Bolsonaro. Já a CSLL é o imposto cobrado sobre os lucros das empresas.
Medidas como reoneração de
combustíveis terão impacto no segundo semestre
Para Ceron, porém, não há
queda estrutural da arrecadação. Segundo ele, medidas já tomadas, como
reoneração de combustíveis, terão impacto no segundo semestre
— Queda brutal do IGP-M em
2023 afeta a base de arrecadação em termos nominais. Apreciação do real é
saudável, mas também gera redução na projeção de receita. Ainda consideramos
viável déficit próximo de R$ 100 bilhões em 2023 — disse ele.
Despesas cresceram
As despesas do governo, por
sua vez, cresceram R$ 47,5 bilhões, também já descontada a inflação. O governo
turbinou os gastos para este ano com a chamada “PEC da Transição”, que permitiu
uma ampliação de gastos da ordem de R$ 145 bilhões neste ano.
Fonte: O Globo
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