Ainda repercute o sucesso do I Congresso de Educação Teresiano em Crato.

 




 Foto: FL

Um dos maiores eventos de educação já realizados no Cariri. O Congresso Teresiano realizado pelo Colégio Santa Teresa de Jesus e Congregação das Filhas de Santa Teresa recebeu professores de vários estados, com predominância dos municípios da região. 


No seus centenários o CSTJ e a Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus, oferece inovação e pertinência nos temas trazido por seus palestrantes. Mais do que importante, foi a participação de todos do início ao fim.

 

A Superiora Geral da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus Maria Assunção Morais, encerrou o congresso agradecendo a todos os que contribuíram para realização deste importante Congresso. Ela destacou aqueles que vieram antes e já trabalharam muito em prol da congregação. 


“As palavras quase não saem! Porque a gente se emociona em ver um evento dessa magnitude em uma instituição quase centenária. É um momento de louvor e agradecimento de emoção mesmo, por nossa missão, nossa caminhada, por aqueles que foram alicerceares para nós. Por isso hoje nós conseguimos realizar, Porque antes de nós teve alguém que se dedicou de corpo e alma que gastou sua vida doando por esta congregação.” Destacou Irmã Assunção Superiora da Congregação das Filhas de Santa Teresa.......

 

 

A vice Superiora Geral e Diretora do colégio santa Teresa de Jesus Irmã Maria Sousa destacou a importância do Congresso Teresiano, pela construção do legado na vida do Professor com a possibilidade de refletir suas práticas e levar inovação para a sala de aula.

 

O Congresso oportunizou Professores da rede Teresiana de outros estados, bem como, Professores de outras instituições educacionais (Aberto ao público). Ela mencionou a presença de professores do Piauí, Paraíba, Maranhão e professores vindo dos municípios caririenses.

 

Falando de uma das palestras a que abriu o Congresso que teve Psicoterapeuta, palestrante, escritor e autor de mais de 20 livros Professor, Leo Fraiman que também foi conferencista da ONU disse que estas palestras são muito importantes no tocante de fazer perceber, no dia a dia, da sala de aula e o que pode ser feito nas futuras ações como educadores.   

 

O I Congresso Teresiano de Educação foi um sucesso, um marco para a região e para encerrar a palestra do Professor Ricardo Mariz.




Coordenador da Área de Missão e Gestão da União Marista do Brasil, com atuação na área de educação há 30 anos com experiência na docência e gestão da educação básica e educação superior, Artigos publicados em periódicos científicos, Doutor em sociologia do trabalho docente, Autor de 06 Livros, Mestre em educação com pesquisas na área de formação de professores e cotidiano do trabalho docente, com 15 artigos publicados em periódicos científicos, 06 livros e 16 capítulos de livros. Ampla experiência na liderança executiva de equipes educacionais, com Soft Skills focados formação continuada, lideranças de equipe, transformação de práticas pedagógica, constituição de grupos, cultura digital e gestão educacional pautada em simple rules.” Informações linkedin..

Ricardo Mariz palestrou  sob o tema Caminhos para uma Educação Humanizadora.
 

Em conversa com a nossa reportagem sobre suas próprias palavras expressas em sua palestra, sobre o equilíbrio da educação e referenciando o um livro da Professora” Madalena Freire”, o Professor Ricardo Mariz falou que   Educador é aquele que educa a dor, dividindo assim a palavra em 03 (três) “Edu-ca-dor.”


“Então educador é aquele que dosa. A educação só acontece na dose certa, quer dizer, o excesso e a falta não são educativos. O excesso de tecnologias ou a falta de tecnologias. O excesso de conteúdo ou a falta de conteúdo. Na verdade a educação sempre joga o jogo de qual é a falta necessária que eu devo apontar. Se o aluno acha que sabe tudo, o bom professor ou a boa professora é aquela que diz: - Você sabe bastante coisa, mas você não sabe tudo, tem coisas que você não sabe.

Se o aluno, o estudante acha que não sabe nada:

- Não! Tem coisa que você sabe, eu vou te mostrar.

Então o educadora, a educadora ou a educação de uma maneira geral, ela sempre joga no ponto de reequilibrar as coisas para o jogo da aprendizagem continuar acontecendo.” Disse Ricardo Mariz....

Outro assunto foi a questão do ensino pós pandêmico em que estamos vivenciando, onde ele considera que temos um duplo aprendizado a fazer. De valorização do presencial para algumas coisas e a descoberta de que outras, nós não precisamos do presencial para fazer.

O que eu preciso do presencial?

- Para construir relações, parar aprender a andar em grupo, então eu não posso nesse sentido ficar o tempo todo na escola com os meninos sentados enfileirados. Se é para ficar sentados, enfileirados, assistindo aula. Ele pode assistir de casa, ele pode assistir um vídeo, ele pode resolver isso.

Então o grande aprendizado é, o que é do mundo digital? O que eu posso aprender no formato digital? O que é da natureza do físico? Que eu preciso de contato, de presencialidade? E ai, nós podemos pensar isso para os outros setores da sociedade. No mundo do Trabalho, o que dá para fazer em home-office e o que é preciso pro físico, nas relações também, que dizer, quantas pessoas se reencontraram pelo digital? Mais que também se perderam pelo digital. Não é você criar uma espécie de amor ao digital, no sentido de que tudo vai se resolver pelo digital numa fantasia, mas também não é falar que tudo que vem do digital é ruim, que é só o analógico ou presencial. Vamos viver agora, um exagero de presencial, porque estamos com saudades, as festas, o carnaval, tudo vai ser um exagero de presencial. O ideal é que a gente reaprenda e crie um ponto de equilíbrio, Não volte para tudo o que era antes, se não este mais de dois anos e tanto de sofrimento, não vão servir de nada. Nós temos que voltar de um jeito diferente no presencial. Separando uma parte dele par ao virtual e fazendo do presencial aquilo que de fato é do presencial.

 

O I Congresso Teresiano de Educação faz parte da programação de comemoração dos centenários da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus e do Colégio Santa Teresa de Jesus que terá seu ponto alto no dia 04 de março de 2023.

Um relógio digital em frente ao CSTJ marca o tempo regressivo para o centenário.

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