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| Foto: Reprodução |
A segunda onda de transmissão
da Covid-19 em Fortaleza, vivenciada desde outubro de 2020, trouxe uma
avalanche de novos casos confirmados da doença e, com a maior gravidade, um
aumento do número de óbitos. Nessa dinâmica, sete bairros da cidade, incluindo
Aldeota, Varjota e Dionísio Torres, apresentam a segunda onda mais grave em
relação às mortes.
O levantamento do Diário
do Nordeste compara a taxa de letalidade nos 121 territórios da cidade,
nas duas ondas, de acordo com dados dos boletins epidemiológicos divulgados
pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O mais recente tem informações até o
dia 13 de maio.
O indicador se refere aos
óbitos ocorridos entre a população infectada e se torna relevante para avaliar
a severidade de uma epidemia, de acordo com o Ministério da Saúde.
Embora não sejam os bairros
com mais mortes por Covid-19 na cidade, eles apresentaram o maior aumento da
proporção de mortes em relação às infecções. Ou seja, de todos os doentes da
segunda onda, morreu mais gente do que em comparação à primeira onda.
Duas ondas da Covid-19
Em 67 bairros de Fortaleza, já
houve mais mortes do que no primeiro período da pandemia
A análise constatou que a
letalidade aumentou nos bairros: Aldeota, Dionísio Torres, Varjota, Guararapes,
De Lourdes, Cidade dos Funcionários e Cajazeiras. Os cinco primeiros ficam na
antiga Regional II, a de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da
Capital; os dois últimos, na antiga Regional VI.
A maior diferença ocorreu
na Cidade dos Funcionários, onde a taxa subiu de 3,29% para 5,34%, entre
os dois períodos. Na primeira onda, foram 12 óbitos entre os 365 infectados. Na
segunda, foram 39 entre os 730 doentes.
A Aldeota teve um aumento
sutil, de 3,39% para 3,59%. No primeiro período da pandemia, foram 1.623 casos
e 55 mortes. No segundo, 3.790 confirmações e 136 óbitos.
Fonte: Diário do Nordeste

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