Foto: Ilustrativa
A partir
desta quinta-feira (1º), os medicamentos poderão ter reajustes de até
10,08% no País. O aumento foi autorizado pela Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em resolução publicada nesta
quarta (31) no Diário Oficial da União.
O Conselho de Ministros da CMED aprovou três níveis de reajuste:
10,08%; 8,44%; e 6,79%, que variam conforme a competitividade das marcas no
mercado.
O reajuste anual no setor de medicamentos acontece, geralmente,
em abril. No ano passado, entretanto, o Governo suspendeu os aumentos por 60
dias em razão da pandemia de Covid-19.
O percentual de aumento é definido conforme a lei 10.742/2003 e
calculado através de uma fórmula que considera a variação da inflação - medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, ganhos de
produtividade das fabricantes de medicamentos, variação dos custos dos insumos
e características de mercado.
De março de 2020 até fevereiro de 2021, o IPCA acumulou alta de
5,2%.
Além disso, a CMED também define o preço máximo ao consumidor em
cada estado, de acordo com a carga tributária do ICMS e a incidência das
contribuições do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público) e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Para fazer jus ao reajuste de preços, as empresas produtoras e
importadoras de medicamentos deverão apresentar à CMED relatório de
comercialização até o dia 9 de abril.
As empresas também deverão dar ampla publicidade aos preços de
seus medicamentos e as farmácias devem manter à disposição dos consumidores e
dos órgãos de fiscalização as listas dos valores atualizados.
Fonte: Rede Brasil

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