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MG identifica reinfecção com variante inédita do coronavírus no Brasil.

 


 

Foto: AFP

Uma nova variante do Covid-19 que já circulava nos Estados Unidos foi detectada na primeira reinfecção registrada em Minas Gerais. A linhagem ainda não tinha sido encontrada no Brasil. As informações são do Laboratório de Imunopatologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com base nos principais bancos de dados globais de informações genéticas do Sars-CoV-2.

A reinfecção foi confirmada na segunda-feira (1) em trabalho conjunto da UFOP com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Foi detectada a linhagem B.1.2 em um médico de 29 anos, morador de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que apresentou sintomas do novo coronavírus pela segunda vez em 6 de janeiro. 

A primeira infecção ocorreu há cerca de 230 dias, em maio de 2020, quando o médico testou positivo com a linhagem B.1.1.28. Não houve necessidade de internação nas duas infecções.

 

Segundo o pesquisador do Laboratório de Imunopatologia da UFOP Alexandre Reis, não é possível afirmar que a exposição a uma nova linhagem do vírus tenha sido o único fator responsável pela reinfecção. "O fato de os níveis de anticorpos do paciente terem negativado, assim como outros fatores ainda não bem elucidados, devem também ter contribuído para o quadro", analisa, em comunicado da UFOP.

 

Novas Variantes

 

Foi informado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais nesta terça-feira (2) que foi detectada a variante P.1 no estado, identificada inicialmente em Manaus, em amostras de material genético analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen). As amostras, conforme a secretaria, são de duas pessoas da capital amazonense que estavam em viagem a Belo Horizonte.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Campinas (Unicamp) sugere que a variante P.1 pode escapar dos anticorpos produzidos no organismo humano pela vacina Coronavac, o principal imunizante utilizado no Brasil contra a Covid-19. Os dados, porém, foram levantados a partir de um grupo pequeno de voluntários e são preliminares.

 

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