Segundo eles, entrada de um militar na ativa no governo hoje é mais difícil; Ramos e Augusto Heleno são vistos pelas tropas mais como políticos do que como militares
Sérgio Roxo
Militares da reserva acreditam que a crise que levou à saída do ministro
da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, da Marinha
e da Aeronáutica contribuirá para o isolamento do presidente Jair Bolsonaro
diante do comando das Forças Armadas. O episódio também deve levar o Exército,
força com mais quadros da reserva em postos no Planalto, a se distanciar do
governo.
Um general que já trabalhou na gestão Bolsonaro avalia que a instituição
deixou de lado a postura passiva, que permitia ao presidente passar a impressão
de que tinha o aval da tropa para as suas falas. Agora, com a decisão do
ex-comandante Edson Pujol de não ceder ao alinhamento que Bolsonaro pretendia
impor, ficou clara a separação, na sua visão.
Fonte: O Globo

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