A China pôs à disposição do governo Jair Bolsonaro mais
de US$ 100 bilhões de pelo menos cinco fundos estatais para uma nova rodada de
investimentos no Brasil.
Nas reuniões
ocorridas entre os países nesta semana em Brasília, Pequim também
sinalizou com uma expansão do crédito por meio de seus bancos no Brasil para
competir principalmente por clientes do agronegócio e da indústria.
No caso dos fundos de
investimento, a maior parte dos recursos deverá financiar projetos de
infraestrutura.
O ministro da área no Brasil, Tarcísio de Freitas, assinou na
quarta-feira (13) um acordo de cooperação com o ministro dos transportes da
China, e, ao longo de cinco anos, haverá uma parceria na elaboração de
projetos.
Essa parceria pode destravar um fundo criado pelos dois países em 2017
destinado principalmente à expansão de malha logística no país.
Desde a posse de Bolsonaro,
nenhuma reunião ocorreu para decidir quais seriam os empreendimentos a serem
financiados com os recursos desse fundo binacional.
Os chineses aguardam o sinal
verde do Brasil para depositar US$ 15 bilhões. Segundo o acordo, o Brasil terá
de entrar com US$ 5 bilhões como contrapartida.