O QUE O CRATO NÃO TEM? QUE OUTRAS CIDADES TÊM?






A cada dia que se passa fica muito difícil não fazer um paralelo da nossa cidade com as outras. Aqui tudo se faz e nada acontece. Enquanto isso, cidades vão tendo respostas concretas para os corruptos, como é o caso de Maranguape.
Nesta sexta feira o Blog do Eliomar de Lima estampou a seguinte noticia:
Atendendo a um requerimento do Ministério Público do Estado do Ceará, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Maranguape, o juiz da 3ª Vara da Comarca desse município, Fabiano Damasceno Maia, determinou, nesta sexta-feira (06/10), o imediato afastamento, pelo prazo de 180 dias, de Kassio Anselmo de Oliveira das funções de presidente da Câmara Municipal de Maranguape. Também determinou a suspensão do cargo de vereador sem o prejuízo de sua remuneração. O magistrado, segundo a assessoria de imprensa do MPCE, determinou ainda a indisponibilidade de bens de Kássio Rogaciano até o montante de R$ 177.482,25, necessário à reparação integral do dano ao erário.
O MPCE havia ajuizado, na última terça-feira (3), uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa com pedido cautelar de afastamento da função de vereador e de indisponibilidade de bens para condenar Kássio Rogaciano ao ressarcimento integral do dano ao erário e dos danos morais coletivos, bem como às sanções da Lei de Improbidade Administrativa.
Na petição inicial, os promotores de justiça Roselita Nogueira Vieira de Albuquerque Troccoli, Isabel Cristina Mesquita Guerra e Marcus Vinicius de Oliveira Nascimento informam que, no último dia 5 de setembro, foi instaurado inquérito civil para apurar ilegalidades administrativas cometidas por Kássio Rogaciano, que teria utilizado veículo oficial para se deslocar à cidade de Natal, entre os dias 1º e  4 de setembro de 2017, às custas do erário e para atender a interesse particular.
Os membros do MPCE argumentaram que o fato teve ampla divulgação na mídia e nas redes sociais, uma vez que foram publicados vídeos e fotos que apontam a utilização de veículo oficial para passeios em praias, shoppings e festas no estado do Rio Grande do Norte e que, após a divulgação dos fatos nas redes sociais e na mídia, Kássio Rogaciano teria buscado participar de curso de capacitação oferecido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte para justificar as despesas e a utilização do bem público de forma indevida. Para os promotores de Justiça, a medida evidenciaria a prática de ato de improbidade administrativa por Kássio Rogaciano, que causou prejuízo ao erário e feriu os princípios que regem a Administração Pública.