DEPUTADO CARLOS MATOS DEFENDE POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PARA RESGATAR A POTENCIALIDADE DO CEARENSE.





Em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta quarta (29), o deputado Carlos Matos mostrou preocupação com desempenho da economia cearense, e com as seguidas quedas no Produto Interno Bruto (PIB).

O parlamentar afirmou que modelo de desenvolvimento vigente no Ceará não aposta no conhecimento e precisa ser repensado tendo em vista os números que apontam aumento do desemprego e retração da economia. Carlos Matos criticou a decisão do Governo do Estado em investir na construção do Acquario do Ceará, na aquisição de máquinas tuneladoras e ter elevado a carga tributária.

“É uma economia tradicional, são empreendimentos da década de 1950, não tem um empreendimento novo que aposte na tecnologia, que possa conquistar espaço no mercado internacional, e isso deprime a economia. Nós temos 12% de desempregados, nossa média salarial é quase metade da média nacional. Os investimentos que foram feitos como o “tatuzão”, o Acquario Ceará não aumentaram a produtividade da economia. Houve aumento de impostos achando que era bom para a economia. Vivemos uma falta de dinamismo na economia que atrapalha o trabalhador, que gera desemprego, que atrapalha o empresariado. Precisamos de um modelo de desenvolvimento que valorize o conhecimento. O Ceará tem o sexto maior parque de universidades do Brasil. Será que estamos potencializando os jovens? Temos que repensar esse modelo”, afirmou.

O deputado salientou que no primeiro trimestre de 2016, o PIB do Brasil caiu 5,43%, e Ceará a queda registrada foi de 7,13%. No segundo trimestre, o País diminuiu 3,58% e o Estado 6,18%. Já no terceiro trimestre o Brasil recuou 2,87% e o Ceará 4,10%.

“O País vai mal, mas o Estado está conseguindo ser pior. A agropecuária teve queda de 5%, na indústria a redução foi de 2,72% e em serviços a baixa foi de 4,29% em 2016. Hoje estamos convivendo com uma insegurança empresarial e o desemprego só cresce. A cada 100 pessoas, 12 estão desempregadas e o nível de ocupação está em 47% da população cearense. Investir em obras paradas não é bom para a economia. Precisamos de políticas que possam resgatar a potencialidade do cearense e não sufocar os investimentos”, concluiu.

Gabinete do Deputado Carlos Matos (PSDB)
Assessoria de Imprensa