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Vilão ou mocinho: falta de sódio pode gerar complicações neurológicas

 


Neurologista explica a importância de equilibrar o sódio no organismo para manter as funções neurológicas controladas e saudáveis

Dias atrás surgiu a notícia de que a atriz Maria Antonieta de Las Nieves, foi hospitalizada após apresentar episódios de confusão mental associados a sensações de mal-estar. Durante a internação o diagnóstico apontou *níveis baixos de sódio no sangue*, quadro que pode trazer sérias repercussões neurológicas e levanta a questão do controle do sódio no organismo.

O que muitas vezes foi considerado um grande vilão para a saúde, também é um dos minerais essenciais para o bom funcionamento neurológico e, a falta dele pode criar situações irreversíveis.

O sódio é um mineral fundamental para a manutenção da hidratação, do equilíbrio de líquidos e do funcionamento dos nervos e músculos. Quando seus níveis caem (hiponatremia), podem surgir sintomas como dor de cabeça, náusea, desorientação e sonolência. Nos casos mais graves, há risco de convulsões e até coma. O excesso de sódio (hipernatremia), geralmente ligado à desidratação, também pode provocar alterações neurológicas como agitação, irritabilidade e fraqueza.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades de saúde recomendam que adultos saudáveis limitem a ingestão a menos de 2.300 mg (2g) de sódio por dia. O sódio é um mineral essencial que o corpo precisa para funcionar adequadamente. É importante para a função dos nervos e dos músculos, e para a regulação do volume de sangue e da pressão arterial. 

O diagnóstico  e controle é simples e feito por exame de sangue, mas o tratamento exige cuidado hospitalar. “A correção do sódio precisa ser feita de forma controlada. Mudanças muito rápidas podem causar lesões neurológicas irreversíveis”, explica o Dr. Mateus Boaventura, neurologista do Hospital Sírio-Libanês.

O médico explica que a prevenção  envolve hidratação adequada, evitar o uso de medicamentos sem orientação médica, cuidados com dietas restritivas e monitoramento frequente em casos de doenças crônicas são  as medidas básicas e mais importantes para prevenir alterações perigosas do sódio.

Fonte:

Sobre o Dr. Mateus Boaventura de Oliveira

Médico Neurologista, professor e pesquisador, o Dr. Mateus Boaventura de Oliveira é tem formação em Neurologia e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), com formação em esclerose múltipla no renomado Cemcat – Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona. Atua no Hospital Sírio-Libanês e possui vasta experiência em Esclerose Múltipla. É detentor do título de especialista pela Academia Brasileira de Neurologia e dedica-se ativamente à pesquisa científica e ao acompanhamento de pacientes com EM. O Dr. Mateus Boaventura também mantém canais dedicados à disseminação de informações sobre a Esclerose Múltipla e outras doenças neurológicas, oferecendo conteúdo didático e acessível ao público.

Para conhecer o trabalho do Dr. Mateus Boaventura, acesse:

Instagram: @drmateusboaventura

Facebook: @drmateusboaventura

 

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