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Chega oficialmente ao fim a
aliança do União Brasil com o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O movimento foi consolidado com a entrega do cargo de ministro do Turismo pelo
deputado federal Celso Sabino. A decisão simboliza o rompimento definitivo e
marca um novo reposicionamento da legenda no cenário político nacional.
Celso Sabino não resistiu à
determinação da cúpula do União Brasil, que ordenou a saída imediata de todos
os filiados que ocupavam postos na administração federal. Diante da escolha
entre manter o mandato no Executivo ou permanecer no partido, Sabino optou por
preservar sua filiação, abrindo mão da função ministerial.
O gesto é interpretado como o
último capítulo da breve passagem do União Brasil pela base de apoio ao governo
petista. O partido já vinha dando sinais de desconforto e agora se coloca, de
maneira clara, na oposição.
Com a ruptura, o União Brasil,
que integra uma federação com o Progressistas (PP), deve reforçar o campo da
direita na corrida eleitoral de 2026. A sigla pretende atuar de forma
coordenada para lançar um candidato competitivo à Presidência da República.
Nesse tabuleiro, ganha força o
nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos. Ele é
visto como a principal liderança da direita para consolidar um palanque robusto
contra o projeto de reeleição de Lula.
A movimentação abre nova fase
da política nacional, em que União Brasil e PP alinham-se à oposição,
sinalizando um bloco coeso para enfrentar o PT e seus aliados no pleito
presidencial.
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