Estudo reforça a ligação entre saúde sexual e doenças crônicas como a diabetes, destacando a importância de diagnósticos e tratamentos integrados
A disfunção erétil é um
problema comum entre os homens, caracterizado pela dificuldade de manter o
pênis ereto durante a relação sexual. As causas são variadas, mas uma
associação pouco conhecida envolve a diabetes.
A pesquisa feita pelo Dr. Paulo Egydio,
especialista em urologia, buscou entender essa relação e revelou que 25% dos
homens com disfunção erétil também convivem com diabetes.
Como a ereção depende
diretamente de um fluxo sanguíneo adequado, alterações vasculares acabam sendo
fatores que podem ocorrer em conjunto com a disfunção. Isso torna o quadro mais
complexo, exigindo um tratamento multidisciplinar.
Pesquisa reforça ligação entre
diabetes e dificuldades de ereção
Atualmente, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que mais de 20 milhões de
brasileiros vivem com diabetes, condição em que o corpo não regula
adequadamente os níveis de açúcar no sangue.
Essa disfunção ocorre pela
baixa ou nenhuma produção de insulina, hormônio responsável por controlar a
glicose. A consequência é um sangue mais denso, o que prejudica sua circulação,
inclusive na região peniana, que depende desse fluxo para alcançar a ereção.
A diabetes também pode reduzir
a sensibilidade peniana e, em alguns casos, medicamentos utilizados no
tratamento, como a metformina, estão associados à queda da testosterona, o que
impacta negativamente a função sexual.
Além disso, há uma relação com
a Doença de Peyronie, condição que afeta os vasos do pênis e favorece o
surgimento de fibroses, levando à curvatura peniana e, consequentemente, à
disfunção erétil.
Tratamento integrado é
essencial
Quando há coexistência entre
disfunção erétil e diabetes, a pesquisa feita pelo Dr. Paulo Egydio destaca a
importância de tratar ambas as condições de forma conjunta. Atualmente, há
tratamentos eficazes para controlar a produção e o uso de insulina pelo corpo.
No caso da disfunção erétil, é
fundamental investigar se a causa está, de fato, relacionada ao diabetes.
Medicamentos como sildenafila ou tadalafila, além de injeções penianas, podem
ser indicados conforme cada caso.
Se a origem do problema
estiver ligada à saúde mental, como estresse e depressão, o acompanhamento
psicológico é essencial. Em situações mais severas, a cirurgia de prótese
peniana também pode ser considerada.
Tanto a disfunção erétil
quanto a diabetes podem ser evitadas com mudanças no estilo de vida. Parar de
fumar, reduzir o consumo de álcool, melhorar a alimentação e praticar
atividades físicas são medidas que contribuem para a saúde sexual e metabólica.
Por fim, é essencial procurar
orientação médica para um diagnóstico preciso. Este conteúdo tem caráter
informativo e não substitui a avaliação individualizada feita por um
profissional de saúde.
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