Publicitária de 26 anos morreu após cair cerca
de 300 metros dentro do Monte Rinjani.
Os pais da jovem Juliana Marins abriram a
mochila da filha pouco mais de um mês após a morte da publicitária. "Nosso
coração apertava a cada objeto retirado", disse o pai Manoel Marins, nesta
quarta-feira (30), em post nas redes sociais.
"Ontem, finalmente, reunimos coragem e
abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então, ela estava dentro da
mesma caixa em que saiu da Indonésia. À medida que retirávamos seus pertences,
nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama
de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos",
disse Manoel.
Manoel relatou mais uma vez a profunda tristeza
de não ter mais a presença física de Juliana. "Ontem, sentimos fortemente
a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes
ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve", afirmou.
Dentro da mochila, vários itens usados por ela
em um mochilão por países do sudeste
asiático.
Morte em vulcão
Juliana Marins tinha 26 anos, era moradora de
Niterói (RJ), e trabalhava como publicitária. Ela caiu cerca de 300 metros de
profundidade ao sair da trilha do vulcão no Monte Rinjani, que fica localizada
na ilha de Lombok, na Indonésia.
O acidente ocorreu por volta das 4h da manhã do
dia 21 de junho. Após ser encontrada, o resgate foi difícil desde o início dada
as condições climáticas adversas, além da dificuldade de mobilização de equipes
de resgate, o que prolongou o tempo de buscas.
Mais de 85 horas depois, o corpo de Juliana foi
localizado por voluntários. Após a realização de autópsia no país asiático, a
repatriação ocorreu seis dias depois do resgate. Os exames dos dois países
apontaram que a queda foi a principal causa da morte da jovem.
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