Foto: Reprodução/Redes Sociais
Eduardo e Carlos Bolsonaro aprovaram a medida.
Os filhos de Jair Bolsonaro (PL) reagiram à
aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e aprovaram a
medida. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos
Bolsonaro (PL-RJ) reforçaram ainda as críticas ao Supremo Tribunal Federal
(STF). O único que não se pronunciou foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
"Eu queria aqui agradecer ao presidente
Donald Trump, o secretário de Estados Marco Rubio e a todas as autoridades que
se envolveram diretamente nessa tomada de decisão, reconhecendo e tendo a
sensibilidade de olhar par ao Brasil e entender as diversas violações de
direitos humanos em curso", publicou Eduardo em vídeo nas redes sociais.
Eduardo está morando nos Estados Unidos, e tem
agido em diversas frentes para prejudicar Alexandre de Moraes: "Hoje eu
tenho uma sensação de missão cumprida".
"Essa medida, vale lembrar, não é fim de
nada, mas é apenas o primeiro passo para que existam meios suficientes para que
a gente possa resgatar a nossa democracia, a harmonia entre os Poderes e a
normalidade das instituições", finalizou.
Já Carlos, sem citar diretamente Moraes,
afirmou que o Brasil vive "medo de silêncio forçado".
“Regimes autoritários podem até simular
crescimento por algum tempo. Manipulam números, direcionam investimentos,
controlam a informação e criam a ilusão de normalidade. Mas tudo isso tem um
preço alto: a eliminação gradual das garantias individuais, a supressão do
pensamento livre e a criminalização da oposição”, comentou.
O que é a lei Magnitsky?
Com a sanção, eventuais bens de Moraes nos EUA
estão bloqueados, assim com qualquer empresa ligada ele. Cidadãos americanos
também ficam proibidos de fazer negócios com o ministro.
Segundo a decisão, Moraes "usou sua
posição para autorizar detenções preventivas arbitrárias e suprimir a liberdade
de expressão".
A lei Magnitsky foi criada em homenagem ao
advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu na prisão após denunciar um esquema
de desvio de dinheiro por membros do governo da Rússia. O texto foi aprovado em
2012 e sancionado pelo então presidente Barack Obama.
Inicialmente, o objetivo era punir oligarcas e
autoridades russas envolvidas na morte de Sergei, mas, em 2016 houve o
entendimento de que a lei podia ser usada em casos de corrupção, crime
organizado e violações mais amplas de direitos humanos.
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