Nações vão precisar cumprir
critérios estabelecidos no prazo de 60 dias, segundo Reuters. Governo americano
já tinha anunciado restrições parciais ou totais a 19 países no começo de
junho.
O governo de Donald Trump
considera expandir as restrições de entrada nos Estados Unidos a cidadãos de
mais 36 países, além dos 19 já anunciados no começo de junho, segundo uma
mensagem interna do Departamento de Estado a que o jornal "Washington Post"
e a agência de notícias Reuters tiveram acesso.
Na mensagem assinada pelo
Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, são delineadas uma dúzia de
preocupações sobre os países.
"O Departamento
identificou 36 países preocupantes que podem receber recomendação de suspensão
total ou parcial da entrada caso não cumpram os critérios e requisitos
estabelecidos em até 60 dias", diz o texto.
Entre as preocupações, estão
documentos pouco confiáveis, problemas de segurança nos passaportes, cidadãos
envolvidos em atividades terroristas nos EUA ou com comportamentos antissemitas
ou antiamericanos.
"Estamos constantemente
reavaliando políticas para assegurar a segurança de americanos que cidadãos
estrangeiros sigam nossas leis", afirmou um oficial do Departamento de
Estado à Reuters, ao se negar a comentar a expansão das restrições.
Os países sob análise são:
Angola
Antígua e Barbuda
Benin
Butão
Burquina Fasso
Cabo Verde
Camboja
Camarões
Costa do Marfim
República Democrática do Congo
Djibuti
Dominica
Etiópia
Egito
Gabão
Gâmbia
Gana
Quirguistão
Libéria
Malaui
Mauritânia
Níger
Nigéria
São Cristóvão e Neves
Santa Lúcia
São Tomé e Príncipe
Senegal
Sudão do Sul
Síria
Tanzânia
Tonga
Tuvalu
Uganda
Vanuatu
Zâmbia
Zimbábue
Caso as restrições se
confirmem, essas nações se juntam às outras 19 que já sofrem limitações totais
ou parciais de acesso aos EUA.
Os países afetados pelo
bloqueio total são:
Afeganistão
Chade
Congo
Eritreia
Guiné Equatorial
Haiti
Irã
Iêmen
Líbia
Mianmar
Somália
Sudão
Já aqueles que enfrentam
restrições parciais de viagem são:
Burundi
Cuba
Laos
Serra Leoa
Togo
Turcomenistão
Venezuela
Fonte: G1
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