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| Foto: Reprodução |
A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira
(24), em Petrópolis (RJ), o ex-deputado federal Daniel Silveira. Colocado em
liberdade condicional na última sexta-feira (20), Silveira volta ao regime
fechado quatro dias depois por violar o horário determinado para voltar à
residência. Na decisão da liberdade condicional, o ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou diversas condições,
incluindo o uso de tornozeleira e estar em casa no período noturno, das 22h às
6h, bem como nos sábados, domingos e feriados.
Segundo Moraes, o ex-deputado desrespeitou essa condição ao
retornar para casa às 2h10 de domingo (22), ou seja, mais de quatro horas
depois horário limite.
A defesa alegou que Silveira estava em um hospital entre
22h59 de sábado (21) e 0h34 de domingo, mas não houve autorização judicial ou
“demonstração de urgência”, de acordo com o ministro.
O ex-deputado será levado à Superintendência da PF no Rio,
e posteriormente, deve ser encaminhado ao presídio.
Silveira foi proibido de entrar em contato com indiciados no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
O
ex-deputado também estava impedido de utilizar as redes sociais ou
aplicativos de mensagem, além de dar entrevistas e participar de cerimônias.
Em nota, ainda
após a determinação de liberdade condicional, a defesa de Silveira afirmou
que causou “perplexidade” o teor das restrições impostas, que impõem a condição
de “solto-preso”. Os advogados afirmaram que o “livramento concedido não foi um
ato de boa vontade do relator, mas uma obrigação a ele imposta por lei.”
A CNN tenta novo contato com os advogados do
ex-deputado para comentar a volta para a prisão.

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