Minas investe R$ 12,5 milhões em centro de inteligência para gestão de riscos e desastres

 

Foto: Reprodução

Minas já conta com um Centro de Inteligência em Defesa Civil (Cindec) para ajudar a prevenir e responder de maneira mais rápida situações de emergência, como enchentes e queimadas no Estado. O espaço foi inaugurado nesta quinta-feira (21), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O investimento foi de R$ 12,5 milhões. 

A estrutura conta com um painel de monitoramento de dados em tempo real, além de uma equipe de especialistas para analisar as informações. O Cindec terá uma rede de bancos de dados de diferentes órgãos do Governo do Estado para realizar análises mais aprofundadas sobre situações de risco e desastres. 

Atualmente, é preciso solicitar informações adicionais a outros departamentos, como dados de saúde, infraestrutura e meio ambiente, por exemplo. Com o novo sistema, esses dados serão disponibilizados automaticamente. 

Segundo o Governo de Minas, "em breve", o Cindec estará disponível para acesso da população, gestores e especialistas, por meio de uma plataforma gratuita e online. 

“O período chuvoso, por exemplo, coincide com o período de férias, e com um período de intensa movimentação das estradas. Muitas vezes, as estradas estão mais perigosas por estarem molhadas e escorregadias. Então, teremos um banco de dados do DER-MG acoplado no Cindec”, afirmou o chefe do Gabinete Militar e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Paulo Roberto Rezende. 

Para o governador Romeu Zema, a iniciativa vai fortalecer o apoio que a Defesa Civil Estadual presta aos municípios, uma vez que, a partir de agora, as prefeituras poderão acessar informações mais completas sobre ocorrências de desastres.

“É um trabalho que será construído com os municípios. E é uma capacitação contínua, porque novas ferramentas e novos bancos de dados serão introduzidos ao nosso sistema, para que esse trabalho seja cada vez mais robusto e possa salvar vidas”, afirmou o governador. 

O investimento de R$ 12,5 milhões contou com recursos do Ministério Público, por meio do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente (Caoma), Instituto Proteja Minas e o Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS). 

*Com informações da Agência Minas 

 

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