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O governador Paulo Dantas anunciou na segunda-feira
(11) o lançamento do projeto Corais de Alagoas, uma iniciativa inédita que visa
combater o grave problema do branqueamento dos corais no litoral do estado. A
ação, que contará com o apoio do CAF (Banco de Desenvolvimento da América
Latina) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), promete revolucionar os
esforços de conservação marinha em Alagoas.
O projeto Corais de Alagoas
recebeu o incentivo da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal) e contou com a
articulação de diversos órgãos do estado, como a Secretaria de Estado da
Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Para o governador, essa união de esforços demonstra o compromisso do governo em
proteger o patrimônio natural de Alagoas e garantir um futuro mais sustentável
para as próximas gerações.
“Nós estamos fazendo esse
esforço conjunto para mantermos um grande potencial natural que nós temos que é
o nosso litoral, sobretudo iniciando aqui no Marco dos Corais, preservando essa
costa que tem um potencial gigantesco para o desenvolvimento social e econômico
do nosso estado. É um investimento na ordem de R$ 2,4 milhões, o CAF vai entrar
com R$ 1,7 milhões, o Governo do Estado com R$ 700 mil reais, em qual nós vamos
poder sanar e melhorar os quatro pontos mais críticos do nosso litoral às
costas dos corais”, disse o governador.
“Vamos alcançar esses pontos
aqui em Maceió e na região metropolitana. Inclusive, quero agradecer todo o
empenho e toda dedicação dos prefeitos que aqui estão e estão também com toda a
responsabilidade e com todo o sentimento de entender que nós temos que buscar o
desenvolvimento econômico de maneira sustentável”, acrescentou o governador.
A secretária de Estado do
Turismo (Setur), Bárbara Braga, lembrou que o projeto começa com o diagnóstico
e o monitoramento de todos os recifes de corais, que de fato precisam desse
auxílio para que seja dada continuidade com a sustentabilidade sendo pátria e
impeça a mortalidade dos corais que é um dos maiores benefícios de Alagoas.
“Esse é um momento importante
para a gente da academia, que é onde a gente para de apenas escrever o
obituário dos nossos ecossistemas e passa a tentar dar um passo a mais nessa
união com o estado para conseguir ter políticas públicas que ajudem a gente
nesse enfrentamento”, acrescentou.
Fonte: tribunahoje.com/
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