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A alta nos preços nos últimos
12 meses redefiniu a prioridade de compras do brasileiro na Black Friday deste
ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco24Horas, a busca por
alimentos ultrapassou a de eletrônicos.
Enquanto a procura pelos
produtos tradicionalmente mais caros representa 18,1%, comida e itens mais
básicos chegam a 18,2%.
No último ano, itens
como carnes, café e azeite sofreram aumento nos preços de
8,33%, 21,5% e 33%, respectivamente. No último ano, a inflação acumulou 4,76%.
A pesquisa analisou a intenção
de compras na Black Friday, que mostra quais itens os mais de 126 mil
respondentes desejam adquirir durante a data.
O setor de alimentação lidera
o ranking de produtos analisados pela pesquisa. Depois da comida,
15,3% das buscas são voltadas para artigos para casa; 7,4%, em vestuário; 7,2%,
em higiene e beleza; 2,8%, em bebidas; e 2,5%, em viagens.
Em relação à pretensão de
gastos, a pesquisa demonstra que o consumidor tem fôlego para compras altas.
Mais de 21% admitem compras além de R$ 1 mil, 45% despenderiam acima de R$ 500
e cerca de 63% acima de R$ 200 na data.
A análise concluiu também que
o e-commerce aparece como principal meio de busca (27%), seguido das
redes sociais (25%). No entanto, os sites especializados e os aplicativos
despontam no gosto dos consumidores, com 24% e 21%, respectivamente.
De acordo com outra pesquisa,
o Panorama do Consumo da Black Friday, feito pela Globo Gente, 26% dos
entrevistados fazem a busca por descontos com três meses de antecedência,
outros 22% com um mês e apenas 5% no próprio dia.
Leia também: “Gringos já trabalham com dólar a R$ 6,50”, reportagem de
Carlo Cauti publicada na Edição 241 da Revista Oeste
Fonte: Revista Oeste
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