Mortes por calor extremo entre idosos disparam 167% em 30 anos

 

Foto: Reprodução

As mudanças climáticas têm se intensificado, trazendo consigo um aumento significativo nas ameaças à saúde global. Em 2023, um relatório da famosa revista científica The Lancet, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), destacou o crescimento das mortes relacionadas ao calor extremo entre pessoas com mais de 65 anos. Esse aumento chegou a alarmantes 167% quando comparado a 1990, ressaltando o impacto devastador das alterações climáticas na saúde humana.

O documento, produzido por 122 especialistas de diversas instituições globais e divulgado antes da Conferência das Partes (COP) da ONU, fornece uma avaliação detalhada de como as alterações climáticas estão exacerbar as desigualdades e afetando desproporcionalmente regiões com baixo índice de desenvolvimento humano.

Com um aumento considerável na parcela de eletricidade gerada por fontes renováveis, atingindo 10,5% em 2021, há uma clara indicação de que a transição para uma economia de baixo carbono não só é viável como também essencial para mitigar os impactos climáticos negativos sobre a saúde e a economia global.

Os autores do relatório da The Lancet enfatizam a necessidade de uma transformação dos sistemas financeiros globais, priorizando a saúde no centro das políticas de mudança climática. A alocação de recursos deve ser dirigida à criação de um futuro com emissões zero, oferecendo benefícios econômicos consideráveis, além de melhorar a saúde pública, através de melhores condições ambientais e oportunidades de emprego sustentáveis.

Fonte: perfil.brasil

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