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As mudanças climáticas têm se
intensificado, trazendo consigo um aumento significativo nas ameaças à
saúde global. Em 2023, um relatório da famosa revista científica The Lancet, em
parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), destacou o crescimento das
mortes relacionadas ao calor extremo entre
pessoas com mais de 65 anos. Esse aumento chegou a alarmantes 167% quando
comparado a 1990, ressaltando o impacto devastador das alterações climáticas na
saúde humana.
O documento, produzido por 122
especialistas de diversas instituições globais e divulgado antes da Conferência
das Partes (COP) da ONU, fornece uma avaliação detalhada de como as alterações
climáticas estão exacerbar as desigualdades e afetando desproporcionalmente
regiões com baixo índice de desenvolvimento humano.
Com um aumento considerável na
parcela de eletricidade gerada por fontes renováveis, atingindo 10,5% em 2021,
há uma clara indicação de que a transição para uma economia de baixo carbono
não só é viável como também essencial para mitigar os impactos climáticos
negativos sobre a saúde e a economia global.
Os autores do relatório
da The Lancet enfatizam a
necessidade de uma transformação dos sistemas financeiros globais, priorizando
a saúde no centro das políticas de mudança climática. A alocação de recursos
deve ser dirigida à criação de um futuro com emissões zero, oferecendo
benefícios econômicos consideráveis, além de melhorar a saúde pública, através
de melhores condições ambientais e oportunidades de emprego sustentáveis.
Fonte: perfil.brasil
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