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O governo federal lançou a
plataforma AvaliaGov com objetivo de facilitar a avaliação do desempenho dos
integrantes das carreiras da Administração Pública Federal. Disponibilizada
neste mês, a ferramenta unifica e simplifica a realização dos processos
avaliativos dos servidores.
A solução foi desenvolvida
pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pode ser
acessada por meio do SouGov. A plataforma possibilita, por exemplo, que as
chefias realizem as avaliações para pagamento da Gratificação de Desempenho.
Segundo o MGI, as avaliações
para estágio probatório, para progressão da carreira e promoção e de servidores
cedidos serão implantadas futuramente na mesma ferramenta. A pasta preparou uma
série de vídeos com o passo a passo para acessar a plataforma
“O AvaliaGov representa
um importante avanço na busca por uma gestão pública mais eficiente e
transparente. Com suas funcionalidades, o sistema não apenas moderniza o
processo de avaliação de desempenho individual, como fortalece a cultura de
integração, eficiência e agilidade na administração pública”, destaca o MGI em
seu site.
Em nota enviada ao Metrópoles,
a Confederação dos Trabalhadores Servidor Público Federal (Condesef) informou
que ainda não fez avaliação do ponto de vista técnico e operacional acerca do
sistema eletrônico AvaliaGov, no que diz respeito às suas funcionalidades.
Ainda assim, a entidade
destaca que tem posição histórica de que avaliações de desempenho profissional
não devem impactar na remuneração de servidores e servidoras, “já que podem
carregar subjetividades e se transformar em instrumento de perseguição política”.
“Por isso, a entidade defende
a simplificação das parcelas remuneratórias e a adoção de critérios
estritamente objetivos para o desenvolvimento na carreira, como qualificação e
tempo de serviço”, reforça.
A entidade pontua que a
garantia da qualidade na execução das políticas públicas passa, nesse contexto,
por outros fatores, relacionados à “valorização dos servidores federais com
medidas como recomposição salarial permanente, institucionalização das negociações
coletivas, fim das distorções salariais entre diferentes cargos do Poder
Executivo, combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, formação
continuada, entre outras”.
Fonte: Metropolis
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