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Ministros do Palácio do
Planalto passaram a avaliar a possibilidade de realizar uma reforma ministerial
somente após o resultado das eleições para presidentes da Câmara e do Senado,
que serão em fevereiro do próximo ano.
Até aqui, palacianos já haviam
reconhecido que uma eventual mudança de ministros ficaria para depois das
eleições municipais, em outubro. A medida que se aproxima o pleito, governistas
afirmam não existir mais a certeza de mudança na Esplanada ainda neste ano.
Além de checar o tamanho com
que os partidos irão ficar depois das eleições, o governo também quer esperar a
disputa de forças pelo comando da Câmara e do Senado.
Um dos alertas que soaram
forte dentro do governo, nestas últimas semanas, foi o choque entre deputados
para escolha do substituto de Arthur Lira (PP-AL).
Apesar de indicado como
favorito, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) não garantiu consenso das
bancadas.
O governo avalia que a tarefa
ficou ainda mais difícil. A missão de agradar tantos partidos passa
tradicionalmente pela divisão de espaços na Esplanada.
Fonte: CNN Brasil
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