Foto: Reprodução |
A Polícia Federal
(PF) vai acionar a ajuda da Interpol para conseguir identificar as nove vítimas encontradas em uma barco à deriva na
região de Bragança, no Pará, no dia 13 de abril. Conforme o g1, a
perícia trabalha buscando saber quem são os corpos encontrados —
analisando arcadas dentárias e amostras de DNA — mas
ainda não encontraram resultados decisivos.
Eles devem ser enterrados no Cemitério
São Jorge, em Belém, na quinta-feira (25). Com a ajuda da Interpol, a PF deve
encaminhar os laudos para checarem nos bancos de dados dos países
africanos.
A suspeita é de que todos os
que estavam na pequena embarcação devem ter morrido de fome e sede no
oceano. Foram encontrados 27 celulares danificados pela água, mas a perícia
apontou que o barco tinha capacidade máxima de comportar entre 30 e
40 pessoas.
Não há informações sobre a
nacionalidade das vítimas ou o local de saída da embarcação. Além dos aparelhos
telefônicos, havia 25 capas de chuvas.
ORIGEM DAS VÍTIMAS
Objetos e documentos
encontrados junto aos corpos sugerem que as vítimas sejam migrantes do
continente africano, da região de Mauritânia e Mali. No entanto, ainda não é
possível descartar a existência de vítimas de outras nacionalidades.
Os trabalhos de identificação
são realizados na sequência da ação de resgate, que teve participação da
Polícia Federal, Marinha do Brasil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros,
Polícia Científica, Defesa Civil, Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará,
Defesa Civil do Pará, Guarda Civil Municipal, Departamento Municipal de
Trânsito de Bragança e Prefeitura de Bragança.
A embarcação com os corpos
em decomposição foi encontrada à deriva, no dia 13 de abril, na região de
Bragança, no Pará, por pescadores. Inicialmente, a informação que circulou era
de que seriam 20 vítimas, mas isso não chegou a ser confirmado oficialmente.
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