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| Foto: Reprodução |
A
ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta 3ª feira (9.abr.2024) que
o governo federal tem feito um esforço para conciliar os reajustes dos
funcionários públicos com outras demandas de dinheiro.
“A
gente sabe que a negociação nem sempre vai ser o que a categoria quer, nem
sempre é o que o governo propõe inicialmente”, disse a ministra, ao visitar um
condomínio comandado por movimentos de moradia em São Paulo.
Dweck
destacou que o processo de negociações será demorado. Entretanto, falou
em “uma conclusão bastante frutífera”.
A
ministra afirmou que existe uma disputa pelo orçamento público e que, além de
recuperar o poder de compra dos funcionários, o governo tem trabalhado para
recompor os recursos para outras áreas que ficaram defasadas ao longo dos anos.
“Esta
foi uma das primeiras medidas: reestruturação do Bolsa Família. E isso,
obviamente, consome uma parte do Orçamento, restituir os mínimos condicionais
de saúde e educação, isso foi algo extremamente importante”, declarou.
De acordo com Dweck, a área técnica do ministério
tem trabalhado para apresentar propostas às categorias que têm reivindicado
negociações: “Não tem nenhuma mesa [de negociação] parada. Às vezes,
demora a nossa resposta, mas não quer dizer que, internamente, não estejamos
trabalhando. Nossa área que faz isso é pequena, exige uma mão de obra
extremamente qualificada, que conheça cada categoria para ver o que de fato é
interessante, como melhorar aquela categoria”.
A ministra disse que o governo propôs melhorias em
benefícios, como os auxílios alimentação e creche. A ideia seria que esses
produtos compensassem o que o governo não pode pagar pelo Orçamento.
“Não é aumento de salário, ninguém está confundindo
benefícios com remuneração, mas foi uma maneira de pegarmos o Orçamento deste
ano, que estava impactado pelos 9% [de reajuste concedido aos funcionários
a partir de maio] do ano passado.”
Há duas semanas que diversas carreiras do setor
público federal têm feito paralisações e iniciado greves reivindicando aumento
na remuneração.
Com informações de Agência Brasil.

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