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| Foto: Reprodução |
Foram cinco dias de conteúdos
teóricos e práticos com a Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil
do Distrito Federal (PCDF). Em seguida, mais cinco dias de módulos e instruções
com os chamados “Falcões”, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da
Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ). Agora, de volta ao Ceará, 15 guerreiros
chegam à reta final do Curso de Operações Táticas Especiais (COTE). A
formação é ofertada por meio de parceria entre a Academia Estadual de Segurança
Pública e a PCCE, iniciada em 24 de agosto, com 39 alunos. Mais da metade ficou
pelo caminho.
Em Brasília, os 15 alunos do
COTE receberam da DOE uma doutrina de entradas táticas baseada na doutrina dos
chamados “Seals” (foca, na língua portuguesa), da Marinha dos Estados Unidos,
adaptadas à legislação brasileira. A unidade brasiliense é referência em termos
de conhecimento e de estrutura para oferecer formação prática extremamente
próxima da realidade.
“Não é à toa que todas as polícias do Brasil vão lá pegar, com eles, os conhecimentos em entradas táticas”, exemplifica o coordenador do COTE, o delegado Antônio Pastor, da PCCE.Já no Rio de Janeiro, onde os policiais civis lidam com situações atípicas rotineiramente, a Core passou a ser uma referência mundial em patrulha urbana, com enfrentamento de ocorrências em morros, por meio de uma doutrina criada há mais de 20 anos e posta em prática diariamente.
“O número de baixas que eles têm é mínimo, o que mostra que a doutrina deles para o combate urbano é fora do normal, é espetacular. Nada mais justo que a gente ir até eles. Eles têm equipamentos que possibilitam esse treinamento baseado bem perto da realidade”, completa o coordenador.Antônio Pastor revela que, no Rio de Janeiro, os policiais cearenses e os colegas de outros órgãos e estados tiveram a oportunidade de participar de uma operação real, a fim de colocar à prova o assimilamento da doutrina para conflitos de alta intensidade.
Além da PCCE, participam do
COTE – e seguem até o momento – policiais civis do Mato Grosso e do Rio Grande
do Norte. Há ainda dois policiais penais também do Rio Grande do Norte, um
policial rodoviário federal lotado no Piauí e um servidor da Perícia Forense do
Estado do Ceará (Pefoce).
“A realidade evidencia que,
tanto em Brasília como no Rio, essas unidades da Polícia Civil são de extrema
capacidade, possuem doutrinas que devem ser replicadas, o que nos permite
alcançar maiores níveis de excelência e de eficiência entre os nossos
policiais. Mais uma vez, o COTE tem se revelado como uma formação importante,
fundamental, que muito tem a oferecer em termos de aptidão e de preparo à
população cearense e àqueles que nos visitam”, resume o diretor-geral da
Academia, delegado Leonardo Barreto.
Fonte: AESP/CE

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