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Desastres batem recorde, mas verba para Defesa Civil é a menor em 14 anos

 

Foto: Reprodução

O monitoramento dos desastres melhorou com o tempo, mas a proporção mostra que os eventos climáticos estão mais extremos.

O fenômeno é mundial, mas o Brasil, acostumado a crer nas benesses do clima, não se adaptou para os efeitos das mudanças climáticas - mesmo com todos os alertas da comunidade científica. Apesar das previsões, dos sucessivos desastres e de sua localização vulnerável no mapa, o país não está preparado para enfrentar a crise do clima.

 O orçamento destinado à gestão de riscos e desastres em 2023 foi o menor em 14 anos, segundo levantamento da associação Contas Abertas. A maior fatia foi destinada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que conta com a Defesa Civil para atendimento dos municípios atingidos por desastres naturais - não para a prevenção. De 2010 a 2022, do valor total autorizado em orçamento (R$ 64,1 bilhões), 63% foram efetivamente  pagos (R$ 40,7 bilhões), justamente porque faltam projetos para gestão de riscos

No início de novembro, um ciclone atravessou a região Sudeste e estacionou no na costa do Rio de Janeiro. O resultado foram ondas de mais de três metros que atravessaram a orla e arrastaram os banhistas. "Foi um dia de horror e tristeza", diz Cristiane Pires, 47, dona de uma barraca na praia. "O mar levou tudo."

 

Fonte: UOL

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