Suspeitos de lavagem de dinheiro, servidor do INSS e empresário são alvos de operação da PF.

 


Foto: Ilustrativa

A Operação Frenesi 2, deflagrada na manhã desta terça-feira (30) pela Polícia Federal, cumpre três mandados de busca e apreensão contra um servidor do INSS e um empresário suspeitos de participação em lavagem de dinheiro de crimes previdenciários. As ordens judiciais contra os alvos estão sendo executadas em Fortaleza e Jaguaribe.

Além dos mandados, a 32ª Vara da Justiça Federal determinou ainda o sequestro de valores equivalentes ao aporte financeiro feito pelo servidor do INSS para instruir inquérito policial que apura o esquema criminoso.

Segundo a PF, as investigações iniciaram ainda no ano passado após indícios de que uma empresa recebeu valores de um servidor público do INSS oriundos de fraudes a "centenas de benefícios previdenciários" identificados na Operação Frenesi 1.

"Constatou-se que o servidor do INSS constituiu empresa em sociedade com particular, com vistas à ocultação e dissimulação de valores e percepção de lucros a partir dos recursos desviados dos cofres do INSS, na tentativa de convertê-los em ativos lícitos, bem com incompatibilidade financeira dos rendimentos de servidor público com os investimentos efetuados na empresa", detalhou a PF sem citar o nome dos envolvidos.

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial. Os investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, com pena de três a 10 anos de reclusão.

O Diário do Nordeste questionou se o INSS tem conhecimento das irregularidades praticadas pelo servidor, e aguarda retorno do órgão.

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