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Fonte: Reprodução |
Homem aparece em um vídeo
rodopiando uma galinha pendurada pelos pés e falando insultos contra os
animais. Ele postou vídeo em rede social.
A Polícia Civil do Ceará
investiga a origem de um vídeo contendo cenas de maus-tratos contra animais no
município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo uma
testemunha, as imagens foram compartilhadas na última quinta-feira (16), na rede
social do suspeito de ser o autor do maus-tratos.
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No vídeo, três galinhas
aparecem penduradas pelos pés em um local onde são realizadas as celebrações de
uma religião de matriz africana. Em determinado momento, um homem faz com que
um dos animais rodopie no ar. "O pião vai começar a rodar agora. Roda,
para ver quem vai ser o primeiro da sorte", diz ele durante o ato.
A galinha começa a se
debater e o homem fala insultos contra o animal. "Nem comecei a rodar e já
está se batendo por que vagabunda?".
A prática de sacralização de
animais é comum em algumas religiões de ascendência africana, porém, conforme
acordado entre os praticantes, o animal precisa ser morto de forma rápida e que
não provoque dor.
Segundo a polícia, as
imagens já estão na posse dos profissionais de segurança e são usadas na
investigação.
Prática é constitucional
O sacrifício
de animais em cultos praticados por religiões de matriz africana é
constitucional, portanto, permitida, conforme decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) de março de 2019.
O caso chegou ao Supremo em
um recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul contra uma decisão do
Tribunal de Justiça gaúcho que autorizou a prática em relação a religiões de
matriz africana, desde que sem excessos e crueldade.
Denúncias
A Polícia Civil orienta que,
ao tomar conhecimento de qualquer caso de crime ambiental, a população repasse
a informação para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança
Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de
WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e
fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos pela polícia.
Fonte: G1 Ceará
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