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Foto: Reprodução |
Dois suspeitos que renderam
o piloto de um helicóptero na tentativa de resgatar um
preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, foram
identificados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nessa quarta-feira
(22). Um terceiro homem, suposto autor do plano, também foi localizado
pelos agentes. O trio integra a facção criminosa Comando Vermelho.
A Delegacia de Repressão ao
Crime Organizado (Draco), informou que os responsáveis pelo aluguel do
helicóptero foram Marco Antônio da Silva, o 'Pará', gerente de bocas de fumo na
favela do Sabão, em Niterói, e Khawan Eduardo Costa Silva, que também atua no
tráfico de drogas na mesma comunidade.
Os dois foram reconhecidos
pelo piloto e aparecem em vídeos do circuito interno de segurança, enquanto
aguardam o abastecimento do helicóptero.
A polícia considera Carlos
Vinícius Lírio da Silva, chefe do tráfico na favela do Sabão e detido no
presídio Vicente Piragibe, no complexo de Gericinó, como o principal suspeito
de ser o mentor do plano de fuga. Ele seria um dos fugitivos - a polícia
acredita que outros criminosos poderiam fugir junto com ele.
Investigação
Segundo a polícia, Pará e Silva exigiram um helicóptero "esquilo",
que comportasse cinco passageiros, para fazer o trajeto, o que indica que o
plano era resgatar mais de uma pessoa. "Eles queriam uma aeronave de pelo
menos cinco lugares. Então, para nós, isso indica que mais de um detento iria
fugir", contou o delegado William Pena Júnior, da Draco.
Na noite de terça-feira, 21, a
polícia conseguiu localizar o motorista de aplicativo contratado para levar os
dois criminosos de Niterói ao heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona
sul do Rio, na manhã de domingo. O rapaz recebeu R$ 100 pela corrida
"Encerramos essa primeira fase da identificação dos que participaram do
sequestro. Agora vamos partir para a segunda etapa, identificando os alvos e
tentando prender todos eles", afirmou Pena Júnior.
"Não há dúvida de que há um mentor e que era um plano do Comando Vermelho.
Durante o voo, depois do resgate frustrado, eles queriam que a aeronave
pousasse no Complexo da Penha. Depois desembarcam em outra favela da mesma
facção (Morro do Castro), em Niterói", disse o delegado.
Fonte: Diário do Nordeste
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