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Prorrogação do Lockdaw?


Foto: Divulgação

Previsto inicialmente até o dia 21, o Lockdown decretado pelo estado poderá ser prorrogado. Isto porque, praticamente não há mais leitos de UTI disponíveis na rede privada e pública do estado. O sistema de saúde está em colapso e não tem mais condições de atender a alta demanda de casos da Covid-19. Porém baseado na curva do Lockdawn estatisticamente registrados no ano passado (2020). Há a esperança que logo os números de casos possam diminuir. Mas, neste momento, não existi uma outra alternativa senão o isolamento social enquanto a vacina não chega.

Por mais doloroso que seja, por mais difícil que seja adaptar-se a esta situação de pandemia, esta é a única saída para o enfrentamento ao Covid-19.

Apela-se ao bom senso dos gestores e principalmente a rapidez necessária para que estes estratosféricos números de mortes caiam significativamente em detrimento da melhoria da toda a população brasileira.

Um dos grandes problemas enfrentados é a politização das vacinas e a própria burocracia que perpassa pelas instituições que tem a frente profissionais, embora competentes, são indicados politicamente, mas não detém autonomia para tomar as principais decisões que permitam resolver a maioria dos entraves.

Até é agora é preferível arcar com os números de mortes dia a dia, do que agilizar as alternativas que temos. Um dos exemplos são as autorizações para o uso mesmo que emergencial das vacinas, exemplo disto é a SPUTNIC V.  

 

"A vacina Sputnik V, produzida na Rússia, apresentou eficácia de mais de 95%, passados 42 dias da primeira dose, segundo indicaram o Centro Gamaleya e o Fundo de Investimentos Diretos do país. De acordo com os dados preliminares da segunda análise, a efetividade da vacina russa, depois de 28 dias, é de 91,4%."

 

 

A Rússia criticou e exigiu desculpas nesta na semana passada pelos comentários de uma funcionária da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) que comparou a autorização de emergência da vacina Sputnik V por parte de alguns países europeus a uma "roleta russa".

 

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considerou os comentários "lamentáveis" e "no mínimo equivocados".

 

"Pedimos uma desculpa pública a Christa Wirthumer-Hoche, da EMA, por seus comentários negativos a respeitos dos países membros da UE que aprovam diretamente a Sputnik V", afirmaram no Twitter os criadores da vacina, o centro de pesquisa estatal Gamaleya e o Fundo Soberano Russo (RDIF).

 

"Comentários deste tipo são inapropriados e abalam a credibilidade da EMA e seu processo de avaliação", afirmaram, denunciando "possíveis interferências políticas".


No domingo, a presidente do conselho direção da EMA, Christa Wirthumer-Hoche, "advertiu" os Estados membros da UE que não autorizem o uso emergencial da Sputnik V, alegando a falta de dados suficientes sobre as pessoas vacinadas.


"É um pouco como a roleta russa", disse em uma entrevista ao canal de televisão austríaco ORF.

 

"Precisamos de documentos que possamos revisar. Até o momento não temos dados sobre os efeitos colaterais dos vacinados", destacou, antes de pedir aos países que aguardem a autorização da agência reguladora europeia.

 

A vacina Sputnik V deu um passo chave para sua implantação na União Europeia (UE) na semana passada com o início de sua revisão por parte da EMA, que tem sede em Amsterdã.

 

Após o anúncio, as autoridades russas disseram que estavam preparadas para fornecer vacinas a 50 milhões de europeus a partir de junho.

 

Com o argumento de que sua vacina já foi aprovada em 46 países, o fundo russo voltou a criticar a EMA por "adiar durante meses" o processo de validação da Sputnik V.

 

Vários países da UE, impacientes com um processo considerado muito lento, recorrem a vacinas ainda não aprovadas, como a Hungria, que começou a administrar o fármaco russo em sua população no mês passado.

República Tcheca e Eslováquia também fizeram pedidos à Rússia.

 

 

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