O Brasil vai imunizar contra covid-19 toda a população apta para receber a vacina até o fim do ano, segundo afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ontem (11), em audiência pública, no Senado.
Aos
senadores, no plenário da Casa, ele disse que o ministério trabalha para
imunizar toda a população “vacinável”. Segundo ele, metade do público-alvo será
vacinada no primeiro semestre e a outra metade, no segundo semestre.
A
vacina contra covid-19 não é indicada para menores de 18 anos, gestantes e
lactantes porque não há estudos conclusivos sobre os efeitos do imunizante para
esse público.
“Vamos
vacinar o país em 2021, 50% até junho, 50% até dezembro, da população vacinável.
Esse é o nosso desafio e é o que estamos buscando e vamos fazer”, disse
Pazuello.
O
ministro exaltou o trabalho do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) na produção das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca,
respectivamente.
Segundo
ele, o Butantan trabalha para fabricar de 8 milhões a 12 milhões de doses por
mês. Já a Fiocruz poderá produzir até 20 milhões de doses, por mês, assim que a
fundação começar a fabricar o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a partir de
julho. Antes disso, ainda no primeiro semestre, a Fiocruz deverá entregar 100
milhões de doses.
Ao
mesmo tempo, o ministro criticou as condições impostas pelos demais
laboratórios produtores de vacinas, como a Pfizer, Janssen, Moderna e Sputnik
V. Segundo ele, ou a vacina é muito cara, as doses são insuficientes ou a
entrega é tardia. Diante disso, ele acredita que o destino do Brasil é ser um
produtor de vacina, e não um comprador.
Fonte: Kelly Oliveira - Agencia Brasil
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