A menos de
cinco dias para entrar em vigor a Reforma Trabalhista,
representantes de entidades sindicais pressionam o governo para editar a medida
provisória que recria o extinto imposto sindical. Temer havia prometido que
enviaria uma MP para manter, por cinco anos, a principal fonte de renda dos
sindicatos, em troca e apoio na 2ª denúncia, informa a edição desta
segunda-feira (6) do jornal O Estado de S. Paulo.
Mas, diante da demora, o presidente da Força
Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, negocia com o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, a votação em regime de urgência de projeto para instituir o novo
tributo. O novo imposto será incluído num projeto sem relação com o tema, mas
que estiver pronto para ser votado no plenário da Câmara. Com isso, a pauta não
será debatida pelas comissões temáticas.
Uma emenda ao projeto irá definir que os
sindicatos terão que aprovar em assembleias se poderão ou não cobrar o imposto
sindical. Quem receber o aval terá o direito de arrecadar da categoria
beneficiada pelos acordos coletivos, filiados ou não.