O Novo,
legenda criada em 2015 e que deve disputar suas primeiras eleições nacionais no
ano que vem, estuda lançar um candidato a governador no Ceará, ano que vem. De
acordo com Marcelo Medeiros, ex-dirigente do partido, a ideia é que a legenda
tenha candidatos ao posto em sete estados.
Ele não
divulga os nomes que são estudados pela agremiação para a campanha do ano que
vem, mas declara que deve ser alguém que ainda não esteja entre os cerca de 270
filiados no Ceará – o portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra 160
filiados. “Tem muita gente namorando com o Novo. Esse namoro pode acabar em
casamento”, declara.
Segundo o
contabilista Sérgio Gonçalves, outro filiado da agremiação, o candidato do
partido deve ser alguém ligado ao empresariado e que abrace as ideias de
redução do tamanho do Estado e ampliação da liberdade econômica. “Você tem que
começar a desmontar essa estrutura do Estado, com essa quantidade de empresas que
trazem um enorme prejuízo para o Brasil”, disse.
A
expectativa é de que o nome para o Palácio da Abolição seja divulgado no mês de
outubro conjuntamente com o candidato da legenda à Presidência da República,
afirmam. No plano legislativo, a expectativa é de que o partido eleja uma
bancada de, pelo menos, 35 deputados federais. A quantidade é superior ao que
elegeram o PR e o PSB, que dividem a quinta colocação como os partidos que
lograram eleger as maiores bancadas para a Câmara dos Deputados.
Os integrantes
do Novo defendem o liberalismo econômico. “Nos últimos anos, o estatismo tem
dado muitos prejuízos à população”, afirma Gonçalves. Ele diz que o modelo de
Estado no Brasil concentra-se em áreas nas quais não deveria estar presente –
como em empresas públicas – e falta naquelas em que deveria – como segurança
pública. “A administração pública não foi feita para gerir empresas”, disse.