O Banco Central do Brasil anunciou, nesta semana, que começará a retirar de circulação as cédulas da primeira família do real, emitidas entre 1994 e 2010. As notas antigas — que incluem os valores de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 — continuarão valendo normalmente, mas serão recolhidas aos poucos conforme retornarem ao sistema bancário.
Segundo o BC, a decisão ocorre devido ao desgaste natural das cédulas mais antigas e à necessidade de padronizar o dinheiro físico em circulação. Hoje, convivem no mercado dois modelos diferentes: as notas clássicas, lançadas na época do Plano Real, e as notas da segunda família, emitidas a partir de 2010 com recursos de segurança mais avançados.
Como será o recolhimento
A substituição será progressiva. Sempre que uma cédula antiga chegar aos bancos por meio de depósitos, pagamentos ou qualquer outra movimentação, ela será retida e substituída por uma cédula mais nova. Ou seja, o cidadão não precisa ir ao banco para efetuar trocas: o processo será automático.
O Banco Central reforça que todas as notas da primeira família continuam com validade plena, podendo ser usadas em compras, depósitos e saques. Não há prazo determinado para que deixem de valer — a substituição acontecerá naturalmente, conforme a circulação.
Por que mudar agora
O fim gradual das cédulas clássicas marca os 30 anos do Plano Real e acompanha a evolução das novas tecnologias de segurança. As notas mais novas possuem tamanhos diferentes por valor, além de elementos mais modernos que facilitam a identificação e dificultam a falsificação.
Além disso, a padronização reduz custos operacionais, já que equipamentos como caixas eletrônicos, separadoras e contadoras de notas funcionam melhor quando o sistema trabalha com um único padrão visual e de segurança.
O que muda para a população
As notas antigas seguem valendo normalmente.
Não é necessário realizar troca manual.
O processo será feito apenas quando o dinheiro retornar ao sistema bancário.
Ao longo dos próximos anos, as cédulas clássicas devem desaparecer gradualmente das mãos dos consumidores.
Marco simbólico
O recolhimento encerra um ciclo histórico, já que as cédulas da primeira família do real acompanharam a estabilização da moeda no país e marcaram gerações de brasileiros. Com a mudança, o BC pretende garantir mais segurança, durabilidade e modernização ao dinheiro físico, que segue sendo amplamente utilizado mesmo com o avanço dos pagamentos digitais.
Postar um comentário