Homem de 39 anos é preso em Jaguaretama por suspeita de expulsar moradores de residencial em Fortaleza. — Foto: SSPDS/ Divulgação
Suspeito possui antecedentes
por homicídios, porte ilegal de arma de fogo, organização criminosa, roubo,
entre outras infrações.
O membro de uma facção
criminosa suspeito de expulsar moradores de um residencial no Bairro José
Walter, em Fortaleza, foi preso nesta segunda-feira (3), no município de
Jaguaretama, no interior do Ceará.
Na última semana, a polícia já
havia capturado outros quatro envolvidos na saída forçada de moradores do
Residencial Cidade Jardim I.
Conforme a Secretaria da
Segurança, o homem preso no interior tem 39 anos e possui antecedentes por dois
crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de
fogo, organização criminosa, disparo em via pública e roubo.
A localização do investigado
contou com apoio de levantamentos realizados pelo Departamento de Inteligência
Policial (DIP), além dos trabalhos da Coordenadoria de Inteligência
(Coin/SSPDS).
A prática de ordenar a
expulsão das pessoas que moram em determinada região ocorre em meio a disputa
de facções criminosas e chegou a provocar o abandono de uma comunidade em
Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, e de um distrito em Morada Nova,
no interior do Estado.
Balanço de prisões por
expulsões de moradores
Entre agosto e outubro de 2025, 33 pessoas foram capturadas por crimes relacionados a expulsão de moradores no Ceará. — Foto: SSPDS/ Divulgação.
Entre agosto e outubro de
2025, 33 pessoas foram capturadas por crimes relacionados a expulsão de
moradores no Ceará, conforme levantamento da Coin.
No mesmo período, 39 mandados
de busca e apreensão foram cumpridos e 21 investigações por parte da Polícia
Civil estão em andamento.
Segundo a Secretaria da
Segurança, a ação dos criminosos vem sendo combatida no Ceará a partir do
mapeamento, monitoramento e prisões de suspeitos.
Além disso, a Polícia Militar
realiza, por meio do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac), o
monitoramento e mapeamento dos imóveis que são parte de ocorrências de ameaças
a moradores.
"Em caso de identificação
de casas reocupadas por outras pessoas que não sejam os legítimos moradores, os
policiais dão encaminhamento às medidas necessárias. Em um desses casos, houve
prisão de suspeitos que teriam recebido dinheiro pela venda de um imóvel",
disse a Secrearia da Segurança.
Desde o último dia 20 de
outubro, a SSPDS realiza, por meio da Coordenadoria Integrada de Planejamento
Operacional (Copol), a Operação Opus, com o intuito de coibir crimes, bem como
desarticular grupos criminosos suspeitos de envolvimento com ocorrências de
deslocamentos forçados. Ao todo, oito pessoas foram capturadas em 15 dias de
operação.
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