O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões - Foto: Vitor Vasconcelos - Secom/PR
O Ceará fechou o mês de junho
com 7.320 novos empregos com carteira assinada, resultado de 55.969 admissões e
48.649 desligamentos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira, 4 de agosto, pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado do ano, entre janeiro e
junho de 2025, o Ceará acumula 25.812 novos empregos formais.
Em junho, o estado apresentou
desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas
avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de
3.040 vagas. Na sequência aparecem a Construção (1.554), o Comércio (1.490), a
Indústria (903) e a Agropecuária (333).
As novas vagas no Ceará foram
ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo
ingresso em 5.012 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais
atendidas, com 5.196 vagas. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior
saldo de vagas no estado: 4.829.
NACIONAL – O Brasil superou a
marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis
primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores
da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho
formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais
ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.
DESTAQUES DO ANO – O maior
gerador de postos no ano é o setor de Serviços, acumulando 643.021 vagas de
emprego geradas, um crescimento de 2,8%, seguido da Indústria (+2,6%), com
229.858 postos de trabalho. A Construção gerou +159.440 (+5,6%); a Agropecuária,
99.393 (+5,5%); e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
JUNHO – O saldo do emprego em
junho foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor
de Serviços, que gerou 77.057 vagas, crescimento de 0,33%; o Comércio, com
saldo de 32.938 (+0,31%); Agropecuária, com geração de 25.833 postos (+1,38%);
Indústria, que gerou 20.105 (+0,22%) empregos; e Construção, com 10.665
(+0,35%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre as unidades da
Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São
Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior
crescimento relativo ocorreu no Amapá, com variação de 1,29%. O saldo negativo
foi verificado apenas no Espírito Santo, com -3.348 vagas de emprego.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês,
a geração de postos foi mais positiva para homens (90.035) do que para mulheres
(76.586). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços
(44.748, ante 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 mulheres e 14.330 homens).
O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (102.328),
pessoas com nível médio completo (124.139) e para pardos (123.469). No grupo
PCD, o saldo ficou positivo em 578 postos de trabalho.
SALÁRIOS – O salário médio
real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, com aumento de R$ 24,48
(+1,09%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.253,89). Já em comparação com
o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade
do mês, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).
Fonte: Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República
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