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| Foto: Reprodução |
O Macrobrachium
rosenbergii, também conhecido como camarão-da-malásia ou
camarão-gigante-da-malásia, ou ainda camarão gigante azul, é uma espécie
de crustáceo de água doce originária do Indo-Pacífico que tem causado
preocupação entre os pescadores do Pará devido ao seu caráter invasor, embora
seja comestível e tenha carne reconhecidamente saborosa. Introduzido no Brasil
em 1977 para fins de aquicultura, o M. rosenbergii se estabeleceu na
foz do Rio Amazonas.
O Macrobrachium
rosenbergii, também conhecido como camarão-da-malásia ou
camarão-gigante-da-malásia, ou ainda camarão gigante azul, é uma espécie
de crustáceo de água doce originária do Indo-Pacífico que tem causado
preocupação entre os pescadores do Pará devido ao seu caráter invasor, embora
seja comestível e tenha carne reconhecidamente saborosa. Introduzido no Brasil
em 1977 para fins de aquicultura, o M. rosenbergii se estabeleceu na
foz do Rio Amazonas.
O M. rosenbergii é
uma espécie agressiva e carnívora, o que o torna um predador de outros animais
aquáticos, incluindo peixes e outros camarões, além de também apresentar
comportamento canibal. Essa característica, juntamente com sua voracidade, pode
levar a um desequilíbrio nas populações de camarões nativos, impactando a
biodiversidade local. Além disso, o M. rosenbergii é conhecido por
ser um transmissor do vírus da WSS (White Spot Syndrome), o que representa uma
ameaça adicional às espécies nativas de camarão.
Apesar de sua importância
comercial na aquicultura, com produção mundial que ultrapassou 227.000
toneladas em 2007, a presença de M. rosenbergii em ecossistemas
naturais causa preocupação. Os pescadores artesanais da região amazônica já
estão coletando essa espécie. O estabelecimento de populações do M.
rosenbergii no Pará ressalta a necessidade de monitoramento e medidas de
controle para mitigar os impactos ambientais negativos causados por essa
espécie exótica.
É importante destacar que a
espécie é tolerante a uma ampla faixa de temperaturas, entre 14 e 35 graus, mas
se desenvolve melhor entre 28 e 31 graus, e prefere um pH alcalino de 7,0 a
8,5. Sua dieta inclui desde algas e animais mortos até ração de peixes.
Fonte: Veja Abril

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