Foto: Reprodução |
Imagens
foram divulgadas pelo Jornal Nacional. Cão morreu após ser transportado em voo
errado por engano, em abril
O depoimento de um funcionário do Aeroporto de Fortaleza deu novos desdobramentos ao caso do cachorro Joca, que morreu após ser transportado em um voo para a capital cearense por engano, em abril. No testemunho, o trabalhador afirmou que a caixa em que o cão foi colocado estava solta na área de bagagens.
De acordo com depoimento obtido pelo Jornal Nacional e divulgado nessa quinta-feira (13), o funcionário, que presta serviços ao aeroporto de forma terceirizada, percebeu que a caixa de transporte não havia sido presa assim que abriu o bagageiro da aeronave.
Estranhando a situação, o trabalhador fez registros fotográficos do caixote solto para se resguardar. Nas imagens, é possível observar que não existe fita ou cinto de segurança prendendo o compartimento.
Apesar
de a caixa estar solta, o cachorro parecia estar tranquilo, ainda segundo o
testemunho do funcionário.
Com
as novas informações, a Polícia Civil de São Paulo (PCESP) deverá coletar
outros depoimentos de trabalhadores do local. Por enquanto, os laudos periciais
seguem em desenvolvimento para, posteriormente, serem analisados pelas
autoridades.
PRONUNCIAMENTO
DO TUTOR
Ainda
muito abalado, o tutor do cachorro, João Fantazzini, foi entrevistado pelo
telejornal e lamentou o quanto o cão pode ter sofrido durante o transporte.
“Saber agora que ele foi solto... Eu não estou conseguindo nem alinhar os meus
pensamentos, só em relação a quanto o Joca sofreu ali”, afirmou.
Representando
o tutor, o advogado Marcello Primo Muccio ressaltou que a família busca justiça
pela morte do animal: “As informações que obtive é um local adequado e ela tem
que passar uma fita para proteger, para não se movimentar. Ele pode ter ficado
estressado, porque lá ele chegou vivo. Três horas e meia de viagem. Nós não
sabemos se ele voltou amarrado. Nós vamos cobrar justiça”.
O
QUE DIZ A GOL?
Sobre
a informação de que a caixa de Joca não teria sido presa durante a viagem, a
Gol afirmou ao Jornal Nacional que "tem total interesse em esclarecer o
caso e segue à disposição das autoridades que o investigam". A companhia
aérea também reforçou que o transporte de cães e gatos no porão de aviões segue
suspenso desde a morte do cachorro.
RELEMBRE
O CASO
Joca,
cachorro de 5 anos da raça Golden Retriever, morreu em 22 de abril, durante
transporte aéreo, após um erro no destino. Ele deveria ir de Guarulhos,
em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso, onde era aguardado
pelo tutor. No entanto, Joca foi transportado para Fortaleza, no Ceará,
por erro da empresa, e só depois foi levado de volta para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos.
A
família do tutor acusa a empresa de não prover os cuidados necessários ao
cachorro. Em vídeo divulgado por eles, o cachorro aparece bebendo água em uma
garrafa de plástico através das grades do canil.
Após
retornar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, encontrou o cachorro morto
dentro do canil da empresa. Segundo o atestado de óbito, Joca morreu por
uma parada cardiorrespiratória.
A
Gol alega que Joca recebeu cuidados da equipe em Fortaleza e que a morte
ocorreu logo depois do pouso em Guarulhos. Segundo a empresa, o pet foi
embarcado em um voo para a capital cearense "por uma falha
operacional".
Fonte: Diario do Nordeste.
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