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| Foto: Reprodução |
A Justiça Federal da Argentina determinou
o bloqueio de bens e quebra do sigilo bancário do ex-presidente Alberto
Fernández. As informações foram divulgadas pelo jornal "Clarín" na
noite desta terça-feira (9).
Em
fevereiro, Fernandez
foi acusado de desvio de dinheiro público para a contratação irregular
de seguros para funcionários públicos.
Além
do ex-presidente, outras duas pessoas investigadas tiveram os bens bloqueados
pela Justiça da Argentina. São elas:
Héctor
Martínez Sosa, amigo de Fernandez e corretor;
María
Cantero, esposa de Héctor e ex-secretária de Fernandez.
De
acordo com o Clarín, a investigação envolve um decreto publicado por Fernandez
em 2021, que obriga o setor público a contratar serviços de seguro. A norma
também exigia que a contratação fosse feita exclusivamente com a empresa Nación
Seguros.
A
investigação aponta que contratos foram fechados com a participação de outras
seguradoras, em forma de cosseguro. Essas negociações envolveram a participação
de intermediários, como Héctor Martínez Sosa, segundo a reportagem.
A
Justiça aponta que os intermediadores teriam recebido comissões em valores
acima do praticado no mercado ou foram selecionados de forma irregular por
departamentos do governo.
Os
cinco maiores intermediadores, incluindo uma empresa em nome de Héctor Martínez
Sosa, receberam 2,7 bilhões de pesos (R$ 16 milhões, na cotação atual) em
comissões desde 2020, o que representa 80% de todas as comissões pagas.
Outras
pessoas também estão sendo investigadas.
Alberto
Fernández deixou a Presidência da Argentina em dezembro de 2023, sendo sucedido
pelo atual presidente Javier Milei.
Em
fevereiro deste ano, após ser acusado de desviar dinheiro público, Fernández
disse em uma entrevista que não roubou nada e que não autorizou ou participou
de nenhuma negociação.
Fonte:
G1

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