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| Foto: Reprodução |
As buscas por desaparecidos
depois de uma explosão em uma usina da Enel Green Power, na Itália, continuam
nesta 4ª feira (10.abr.2024), mas a esperança de encontrar sobreviventes é
baixa, segundo um porta-voz do Corpo de Bombeiros que integra as equipes de
busca.
O acidente ocorreu na 3ª feira
(9.abr) em Bargi, cidade próxima a Bolonha, e deixou pelo menos 3 mortos.
Segundo relatos, houve um incêndio em um dos transformadores da usina
hidrelétrica e uma explosão subterrânea.
“A esperança dos socorristas é
sempre encontrar pessoas vivas. O cenário que vemos não nos faz acreditar muito
nessa hipótese, mas repito que também estamos acostumados a milagres”, disse o
porta-voz dos bombeiros, Luca Cari.
Cari afirma que a situação das
buscas se tornou difícil devido à rápida subida do nível da água no interior da
usina, que fica no subsolo em uma das margens do Lago Suviana. Segundo ele, as
equipes de resgate trabalharam principalmente com mergulhadores, mas ainda não
havia detalhes sobre as possíveis causas do acidente. As informações são
da Reuters.
Em declaração
no X (ex-Twitter), a Enel Green Power disse que a usina estava
passando por obras. “Pelo que foi reconstruído, os testes do grupo de
primeira geração já haviam sido concluídos nos últimos dias e, no momento do
acidente, os testes do segundo grupo estavam em andamento”, disse.
A Enel Green Power faz parte
do Grupo Enel. No Brasil, a empresa possui concessão para atuar na distribuição
de energia. Devido a problemas recentes no serviço prestado aos brasileiros, no
entanto, a Enel tem sido alvo de críticas no país.
Na 3ª feira (9.abr), a Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica) decidiu manter a aplicação de multa de R$ 165
milhões à Enel por causa do apagão em São Paulo em 3 de novembro de 2023. Na
ocasião, cerca de 4 milhões de pessoas da capital paulista ficaram sem luz. Em
várias regiões, a energia só foi retomada depois de 7 dias.
Além do processo de
fiscalização que resultou na aplicação da multa, a Aneel abrirá um novo
procedimento contra a Enel por causa das ocorrências de queda de energia em São
Paulo. Desta vez, por determinação do ministro de Minas e Energia, Alexandre
Silveira, que pediu uma apuração sobre o cumprimento do contrato e que, se
isso for provado, sejam aplicadas punições como a perda da concessão.

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