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Foto: Reprodução |
Cinegrafista Issam Abdallah da
agência de notícias Reuters transmitia ataques ao vivo em comboio ao lado de
outros jornalistas quando foi morto na sexta-feira (13).
As Forças Armadas do Líbano
afirmaram neste sábado (14) que Israel lançou o míssil que atingiu um veículo
com civis e que resultou na morte do jornalista da Reuters Issam Abdallah, na
sexta-feira (13). As autoridades israelenses afirmaram, também no sábado (14),
que estão investigando o incidente.
Abdallah
era cinegrafista e morreu em um bombardeio no sul do Líbano, na fronteira com
Israel. Ele trabalhava junto com uma equipe de imprensa na região, que
cobria desdobramentos do conflito que se iniciou no dia 7, entre Hamas e
Israel. O momento do ataque foi registrado ao vivo pela agência de notícias
Reuters. Outros seis jornalistas ficaram feridos na ação.
"O inimigo israelense
lançou um míssil que atingiu um carro civil pertencente a um grupo de mídia que
levou ao martírio do cinegrafista Issam Abdallah", disse o alto comando do
Exército libanês em comunicado publicado em seu site.
✅Em Jerusalém, o Exército israelense afirmou à imprensa que está ciente do ataque e investiga o incidente. "Estamos cientes do incidente com o jornalista da Reuters. Estamos investigando. Já temos imagens. Estamos fazendo interrogatórios. É uma coisa trágica", disse o porta-voz militar Richard Hecht à imprensa.
Abdallah foi enterrado na sua
cidade de origem, Khiam. Seu corpo foi levado da casa de sua família para o
cemitério local. Dezenas de jornalistas e libaneses acompanharam o funeral.
Jornalistas feridos
A Reuters disse em comunicado
que dois de seus jornalistas, Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh, ficaram feridos no
mesmo bombardeio, enquanto a TV Al-Jazeera do Catar, disse que seu cinegrafista
Elie Brakhya e a repórter Carmen Joukhadar, também ficaram feridos.
A agência de notícias
internacional francesa, Agence France-Presse, disse que dois dos seus
jornalistas também ficaram feridos: a fotógrafa Christina Assi e o
videojornalista Dylan Collins.
A AFP informou no sábado que a
fotógrafa Christina Assi precisava de doações de sangue no American University
Medical Center em Beirute, onde estava hospitalizada.
A fronteira Líbano-Israel tem
testemunhado atos esporádicos de violência desde o ataque surpresa de sábado
pelo grupo militante palestino Hamas ao sul de Israel.
Jornalistas de vários países
têm ido ao Líbano para monitorizar a situação à medida que as tensões aumentam
entre o Hezbollah e Israel.
Fonte: G1 Mondo
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