John foi preso na Praça do Mateu e
Leandro em sua casa que fica perto da residência da vítima.
Presos no início da tarde desta
terça-feira, ainda estão recolhidos à carceragem da Delegacia de Polícia Civil
de Juazeiro Leandro Cardoso dos Santos, de 24, e Francisco John Nogueira dos
Santos, de 18 anos. Eles são acusados do assassinato de Sheila Cristina Lima
Lins, de 34 anos, e o futuro de ambos será decidido hoje já que não houve
flagrante e nem foram decretadas suas prisões. No dia 5 de janeiro, a vítima
teve o corpo encontrado despido no quarto de sua casa na Rua Engenheiro José
Onofre Marques (São José) em Juazeiro do Norte.
O
cadáver apresentava várias perfurações à faca, as mãos amarradas e sinais de
violência sexual. Ela estava grávida de cinco meses e sua residência foi
invadida pela madrugada, sendo morta na presença de um filho autista de 5 anos
já que seu marido, Cícero Aderlanio de Sousa Batista, se encontrava em viagem.
A operação para prender a dupla foi coordenada pelo Tenente Lindemberg, comandante
da Força Tática e da Subagência de Inteligência do 2º BPM.
Por
volta das 13 horas de ontem, John Nogueira foi localizado na Praça do Mateu na
Avenida Castelo Branco, confessou o crime e estava com o celular da vítima a
exemplo de um punhal supostamente usado no assassinato. Ele relatou ter feito
sexo com a vítima usando camisinha e, segundo disse, Sheila também foi abusada
sexualmente por Leandro. Este último é irmão do padrasto da vítima, foi preso
em sua residência próximo à casa dela e nega envolvimento no crime.
Inclusive,
Leandro esteve no velório de Sheila e até chorou. Nenhum tinha passagem pela
polícia e, à princípio, John disse ter comprado o celular e foi indiciado por
receptação em virtude do flagrante. Já Leandro deve responder por estupro,
homicídio e a provocação de aborto sem consentimento da gestante. Eles foram
levados à Pefoce Cariri para colher material genético destinado a exames de DNA
e impressões digitais a serem comparados com o material coletado da vítima na
intenção de compor o conjunto probatório.
Fonte: Site Miséria