O Ministério do Planejamento
informou nesta segunda-feira (30), que o governo manteve em 2%
a previsão de alta do PIB em 2018, na mensagem modificativa do
Orçamento do próximo ano que será enviada ao Congresso
Nacional. Para 2017, a projeção de expansão do PIB segue em 0,5%. Com
alterações na projeção da inflação, a previsão para o salário mínimo caiu
0,41%, passando de R$ 969,00 para R$ 965,00.
A previsão para o IPCA de 2018
também foi mantida em 4,2%, como já constava no Projeto de Lei Orçamentária
Anual (PLOA). Para 2017, a equipe econômica revisou a
estimativa de inflação de 3 7% para 3,5%.
A projeção para o INPC de 2018
passou de 4,2% para 4,3%, enquanto a estimativa para o índice de preços em 2017
caiu de 3 5% para 3,1%.
O governo também alterou a projeção para a Taxa
Selic ao fim do próximo ano, de 8% para 7,25%. Para 2017, passou de
8,25% para 7 30%.
A taxa de câmbio média esperada
para o próximo ano também foi revisada e caiu de R$ 3,38 para R$ 3,29. Para
2017, a taxa média de câmbio passou de R$ 3,25 para R$ 3,18.
O Planejamento também divulgou novas projeções
para a alta da massa salarial nominal. Em 2018, a estimativa
passou de 5,7% para 6,1%. Para 2017, a projeção subiu de 4,0% para 4,7%.
Dívida Bruta do governo
A projeção do governo para a evolução da Dívida
Bruta do Governo Geral em 2018 a levará a 78,5% do PIB ao fim do próximo ano.
Em 2017, a equipe econômica espera que a dívida bruta encerre o ano em 75,7% do
PIB. Para 2019, a estimativa do governo é de que a dívida bruta chegue a 80,3%
do PIB, e suba menos, para 80,7% do PIB em 2020.
Já a projeção do Planejamento para a Dívida
Líquida do Setor Público indica uma passagem de 52,2% do PIB em 2017 para 55,3%
do PIB em 2018. A curva ascendente indicada pelo ministério ainda coloca a
dívida líquida em 57,9% do PIB em 2019 e 59,1% do PIB em 2020.